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“Só existe uma pessoa que pode ser o pai do seu filho”, diz Marcos Piangers sobre a paternidade

Rogério Lorenzoni

Publicado em 07/05/2019, às 08h30 - Atualizado às 08h38 por Marina Paschoal


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“Existe uma moeda social que não coloca o homem em posição de destaque na criação dos filhos”. Foi assim que Marcos Piangers, pai de Anita e Aurora e jornalista, deu início à sua palestra, com o tema Juntos é possível mudar um homem para pai‘. Autor dos livros Papai é Pop 1 e 2, não tinha tema melhor para que ele pudesse falar e contar a sua experiência.

Ele comandou a terceira palestra da 7ª edição do Seminário Internacional Pais&Filhos, em que compartilhou, entre muitas histórias com o público, a sensação que geralmente os homens sentem em relação ao cuidado com os filhos. “Cada vez que a mulher diz que está errado o jeito que o pai dá banho, troca fralda ou alimenta o bebê, ele se sente intimidado, diminuído”.

Entre seus aprendizados e mudanças depois que as filhas chegaram, Marcos fez questão de mencionar que a participação do pai na vida das crianças também depende da iniciativa deles. “A masculinidade precisa se entender de novo em 2019. Quem somos, o que fazemos? Acredito que a gente pode sim desenvolver habilidades que nos disseram que não teríamos”.

Para ele, uma coisa está ligada à outra. Então, o homem que cuida dos filhos, que participa das tarefas de casa, é mais feliz. E mais do que isso, o homem que conversa sobre seus sentimentos também leva uma vida melhor. “A gente precisa se redesenhar, se reconhecer numa construção familiar mais sensível, participativa, amorosa, mais aberta”, ele completa.

Marcos, que também é nosso colunista mensal, levanta a bandeira da paternidade participativa e quando o assunto é carreira, ele aconselha: “Existem várias pessoas para aquele cargo, para aquela promoção de emprego, mas só existe uma pessoa que pode ser o pai do seu filho”.

Conectividade

Dentre os temas abordados durante a palestra, o jornalista fez questão de falar sobre a conectividade das crianças nos dias atuais. “A gente optou por comprar coisas para terceirizar o cuidado dos nossos filhos”, ele acredita. E, como consequência do cuidado e o afeto menos frequente, ele apresentou pesquisas que mostram que essa é a geração mais deprimida de todos os tempos – e usou isso como alerta: “Toda vez  que criamos uma solução mais imediata, criamos um problema lá na frente”.

Marcos ainda abriu detalhes da sua casa e contou que, por lá, suas filhas não têm o costume de passar  horas na internet ou na frente da televisão.  “Alguns pais acham que é utopia nossa, porque a Aurora, que ama ler gibis, vai encontrar colegas na escola com celular e acesso à internet. Mas o que eles não pensam é que pode acontecer o contrário e as filhas deles ganharem o hábito da leitura também”.

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