20/09/2012
Uma pesquisa realizada pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV) em parceria com o Instituto Paulo Montenegro, constatou que 51% das grávidas vão sozinhas às consultas médicas e somente 47% dos pais atuam efetivamente na criação dos filhos, nos cuidados, consultas e vacinas.
O designer Luciano Schinke, pai de Antonio, faz parte dos 47% e confirma que sempre procurou estar nas consultas com o obstetra. “Queria acompanhar cada momento da gravidez. Ficaria muito chateado se acontecesse de precisar faltar. Queria saber e acompanhar tudo até pra ajudar a Simone com as orientações que o obstetra passava. Não me lembro de ter faltado a nenhuma consulta”, diz ele.
O levantamento foi feito com mães de crianças com idades entre 0 e 3 anos e gestantes, das classes A até D, nas cidades de São Paulo e Recife. Também foram entrevistadas pessoas entre 18 a 65 anos e 203 mães de crianças de 0 a 1 ano.
Apesar de pouco participativos, a pesquisa apontou que o papel dos pais é muito valorizado, tanto na gestação (80%) como na criação dos filhos (73%).
Em relação ao desenvolvimento das crianças, 51% dos entrevistados responderam que a prioridade é levar as crianças ao pediatra e dar as vacinas regularmente. Aspectos relacionados ao vinculo afetivo e desenvolvimento, como brincar e passear com a criança, foram apontados como prioridade por apenas 19% dos entrevistados.