Publicado em 29/05/2024, às 14h41 por Redação Pais&Filhos
Para encerrar o mês das mães, o McDonald’s reuniu um super time para a segunda edição do debate Maternidade Plural. Durante uma hora, a cantora Aline Wirley e as especialistas Gabriela Cacicedo e Eliana Audi, conversaram com a comunicadora Mariana Augusto sobre a importância do autocuidado materno, do desprendimento da comparação e culpa, assim como o papel das empresas no acolhimento e valorização destas mulheres após o nascimento dos filhos.
Aline começou afirmando que ser mãe não era um desejo desde que se entende por gente, mas que veio junto da relação com Igor Rickli: “Quando eu conheci ele, me bateu essa vontade de ser mãe. Mas demorou para o Antônio vir. Ele só chegou em 2014. Rompendo tudo, fazendo uma bagunça na vida. A maternidade é um processo e eu amo ser mãe e nesse caminho, ter uma rede de apoio foi fundamental para continuar exercendo a maternidade, sem esquecer do lado mulher e profissional. Eu sou uma artista independente. Eu tenho um parceiro maravilhoso e eu tive a minha mãe que saiu da cidadezinha dela e foi pro Rio pra ficar comigo. Eu não sei nem como agradecer. Se não fosse ela, eu não sei como teria sido. Minha mãe foi essencial”, completou.
Ditando o tom da conversa, a Dra. Eliiane ressalta que “Sem saúde mental não há saúde. E a transição da gestação para a maternidade vai exigir, como toda mudança, um enfrentamento de uma desestabilização, porque você tem aí uma travessia de desafios totalmente novos. Nesta jornada, à medida em que eu consigo ser mais eu, mais identificada com os meus valores, entendendo que a referência tem que ser eu mesma, superando a crítica e condenação, mais conectada à realidade, melhor estou para mim e para desempenhar esse papel”.
Nesse contexto, o apoio e acolhimento da empresa vem para somar e empoderar essa mãe para explorar toda a sua potência. “A empresa que educa para entender a realidade daquela mãe faz diferença. Na medida em que as pessoas entendem essa jornada, que é cheia de desafios, se abre um horizonte e esse espaço de acolhimento”, completa.
A Arcos Dorados, empresa que opera a marca McDonald’s no Brasil, acredita que esse apoio e acolhimento deve existir no mercado de trabalho. Gabriela dá mais detalhes sobre as iniciativas da companhia para aplicar esse conceito na prática: “Nosso cuidado é com toda a família. Dentro da plataforma Conexa oferecemos terapia online para todos os funcionários, e o McAmigo, nessa mesma estrutura, inclui suporte médico com mais de 27 especialistas tanto para o funcionário quanto para seus dependentes. Quando tratamos especificamente da maternindade, contamos com o Laços Dourados, um programa de apoio à gestação, seja ela funcionária nossa ou dependente, acompanhando ao longo dos 9 meses, com contatos mensais ou quinzenais (dependendo do grau de risco da gestação), trazendo informação, direcionamento e acolhimento. Já o Passinhos Dourados tem como foco o primeiro ano de vida dessa criança, com acompanhamento durante esses 12 meses também oferecendo informação, direcionamento e acolhimento em relação à vacinação, amamentação, introdução alimentar e muito mais”, explica Gabriela.
Cerca de 8 mil colaboradoras gestantes e dependentes já participaram e foram monitoradas pelo projeto Laços Dourados, disponível desde 2016, e mais de 1.200 bebês já foram acompanhados pelo projeto Passinhos Dourados, disponível desde 2021. Além dos benefícios já comprovados em estudos para mãe e filho destes acompanhamentos, Gabriela, mãe de duas meninas, afirma: “Eu sou o próprio exemplo. Eu tenho uma bebê de nove meses e eu fui promovida no meu retorno de licença-maternidade e a minha primeira promoção foi na minha primeira gestação, há 6 anos. Quando eu olho esse tipo de movimento da companhia, fica claro que eles respeitam minha decisão, e minha decisão foi ter um filho. Você se sente muito valorizada e replica isso”.
Mariana, que também sentiu essa valorização dentro da empresa, pontua que a Arcos Dorados tem como premissa máxima um ambiente de trabalho respeitoso e inclusivo, e acrescenta: “Nós duas somos mães e exercemos cargos de liderança. E eu sei do meu papel e do exemplo que eu posso ser pra outras mulheres que estão passando pela mesma situação. E é importante tanto a companhia, quanto o seu time e as pessoas do ambiente de trabalho também terem esse olhar. Hoje minha filha tem 4 anos e estar aqui também é um movimento de poder compartilhar e falar ‘está tudo bem, a gente pode ser mãe, a gente pode ser profissional, a gente está numa companhia que respeita’ e que seja cada vez mais assim”.
Com os programas de rede de apoio às famílias, a Arcos Dorados atingiu números animadores. Em 2023, 51% das promoções a cargos de liderança foram conquistados por mulheres e das promoções em geral 61% foram femininas, sendo que as mulheres negras representam 39% do total de promoções no mesmo ano. Essas e outras iniciativas podem ser acompanhadas pelo perfil @nossacooltura no Instagram.
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