Com 75 pessoas a bordo, uma aeronave da Aeroflot, empresa russa, saiu de Moscou com direção à Hong Kong, caiu. 12 pessoas eram tripulantes e 63 passageiros. Na cabine do piloto estavam, além dele, o copiloto e os filhos do capitão.
O condutor convidou a filha de 13 anos de idade para sentar em seu lugar, dizendo que ela iria gostar, e não passou o comando do avião para o copiloto. Saindo da rota original, mas retornando, o pai colocou a aeronave em piloto automático para realizar curvas e a filha guiou a nave por 7 minutos.
Em seguida, foi a vez do filho de 15 anos, e novamente o piloto automático foi programado, porém o menino pediu para mexer no manche, a alavanca que guia em subidas, descidas e curvas. Com a autorização do piloto, seu pai, ele acabou desativando a função automática e a aeronave seguiu as inclinações do manche.
Sem o impedimento dos computadores de voo e passando despercebido por todos na cabine do piloto, o avião começou a perder a sustentação. O adolescente percebeu que a aeronave virava e chegou a perguntar o motivo, “Está virando sozinho?”, o pai questionou.
Apesar da resposta positiva do filho, os pilotos que estavam na cabine acreditaram que aquilo fosse já pré-estabelecido para manter a aeronave dentro de um espaço específico. Pela sustentação perdida, o voo iniciou um mergulho com direção ao solo.
O piloto, então, percebeu a perda de controle da aeronave e gritou para o filho “sair fora”. Ele conseguiu recuperar, mas o “nariz” do avião ficou muito para cima, o que fez com ela mergulhasse novamente e caísse.

Desde que começou a se inclinar até a queda, passaram-se menos de três minutos. O caso aconteceu em 23 de março de 1994, o desaparecimento dos radares foi à meia noite e cinquenta e oito, e a queda aconteceu a 91 km de Novokuznetsk, cidade Russa a 3.200 km do local de partida, Moscou. A viagem total durou 4 horas e 19 minutos.