O adolescente que tirou a vida da família afirmou à polícia que não possuía nenhum problema com a irmã, porém, a jovem poderia impedi-lo de cometer o crim3 que era o seu objetivo principal, m4tar a mãe.
De acordo com a polícia, o menino disse que a mãe só chegaria em casa depois das seis horas, e caso ele mantivesse a irmã viva, teria que mantê-la em cativeiro, correndo o risco de ser impedido de m4tar a mãe.

Em um caso chocante que abalou a Zona Oeste de São Paulo, um adolescente de 16 anos confessou ter assassinado seu pai, mãe e irmã dentro da residência familiar. De acordo com a entrevista do delegado Roberto Afonso ao G1, à frente das investigações, o jovem não esperava ser apreendido pela polícia, mostrando surpresa ao ser informado sobre sua detenção.

O crime, ocorrido no interior do lar que parecia normal, veio à tona quando o próprio adolescente entrou em contato com a Polícia Militar na noite de domingo, 19 de maio, admitindo o h0micídio dos membros de sua família. Os corpos foram descobertos na casa, permanecendo no local por três dias até a confissão.
Adolescente que m4tou os pais e a irmã passará por um exame de psicopatia

Em uma busca incansável por respostas, a polícia anunciou que vai ampliar a investigação sobre um crime que abalou a comunidade, entrevistando familiares, vizinhos, professores e colegas da escola do adolescente suspeito. O objetivo é mergulhar nas possíveis motivações que levaram ao ato perturbador, em um esforço para montar um quadro completo dos eventos que precederam o crim3.
O delegado Roberto Afonso, responsável pelo caso, comentou sobre a reação inesperadamente calma do jovem durante o depoimento. Segundo ele, o adolescente mostrou-se surpreso ao ser informado de sua prisã0, levantando questões sobre sua percepção da realidade. “Um susto, foi uma surpresa para ele a hora que falaram: ‘você vai ser pres0’. Ele se espantou com isso, então a gente não sabe se ele estava fora da realidade, mas pode ser também que ele tenha levado em consideração, ‘como é que eu vou ser preso se eu sou um adolescente”, contou o delegado a CBN.

A investigação pretende não apenas entender as ações do adolescente mas também avaliar sua condição mental. “Então é preciso fazer um exame de rigidez mental, sem dúvida, para saber se o garoto estava em sã consciência, saber o que nós podemos estipular com relação a penalização ou não de um adolescente que sofre de alguma coisa.”, declarou o delegado.