Em uma busca incansável por respostas, a polícia anunciou que vai ampliar a investigação sobre um crime que abalou a comunidade, entrevistando familiares, vizinhos, professores e colegas da escola do adolescente suspeito. O objetivo é mergulhar nas possíveis motivações que levaram ao ato perturbador, em um esforço para montar um quadro completo dos eventos que precederam o crim3.

O delegado Roberto Afonso, responsável pelo caso, comentou sobre a reação inesperadamente calma do jovem durante o depoimento. Segundo ele, o adolescente mostrou-se surpreso ao ser informado de sua prisã0, levantando questões sobre sua percepção da realidade. “Um susto, foi uma surpresa para ele a hora que falaram: ‘você vai ser pres0’. Ele se espantou com isso, então a gente não sabe se ele estava fora da realidade, mas pode ser também que ele tenha levado em consideração, ‘como é que eu vou ser preso se eu sou um adolescente”, contou o delegado a CBN.
A investigação pretende não apenas entender as ações do adolescente mas também avaliar sua condição mental. “Então é preciso fazer um exame de rigidez mental, sem dúvida, para saber se o garoto estava em sã consciência, saber o que nós podemos estipular com relação a penalização ou não de um adolescente que sofre de alguma coisa.”, declarou o delegado.

À medida que a investigação avança, todos os olhos estão voltados para as autoridades, na esperança de que este trágico evento possa levar a mudanças significativas na forma como crimes envolvendo adolescentes são entendidos e tratados. A sociedade aguarda por justiça e por estratégias mais eficazes de prevenção, para que futuras tr4gédias possam ser evitadas.







