Nesta quinta-feira, dia 07 de setembro, viralizou no Tik Tok o vídeo de uma carta feita por um adolescente há 3,8 mil anos. No documento, o menino reclamava sobre a sua mãe e pedia roupas novas para ela. O texto foi escrito pelo jovem Iddin-Sin por volta de 1792 a 1750 a.C. O ‘dilema fashion’ do garoto supreendeu internautas por ser uma reclamação comum entre os jovens atuais.
“Minha querida mãe, envie-me roupas novas”, começa Iddin-Sin no texto. “As roupas que você me enviou estão velhas e rasgadas. Não quero mais parecer um mendigo”, disse o adolescente na carta. Na rede social, o documento foi divulgado pelo criador de conteúdo educativo Michael R. McBride.
“É só uma carta de um estudante de escola para sua mãe na Antiga Mesopotâmia”, ironizou o influenciador na gravação sobre a relevância da carta. Segundo a a biblioteca digital Cuneiform Digital Library Initiative, o documento pertence a uma tábua de cartas escavada em Larsa e atualmente está exposta no Museu do Louvre, em Paris, na França.
Carta é entregue a família 26 anos após ser enviada: “Se surpreendeu”
Um homem que vive em Ile-Tudy, em Finisterra, recebeu uma carta endereçada à filha, o que já foi considerado incomum, pois ela mora há muitos anos em outro endereço. Mas ao observar o selo e o carimbo postal no envelope, descobriu que a carta havia sido enviada em 13 de agosto de 1996.

“A carta estava endereçada à minha filha, que tinha 15 anos. Mas como não tenho o costume de abrir a correspondência de outras pessoas, vou levar pessoalmente para ela”, contou o homem ao site Ouest-France. Ele disse que se surpreendeu ao descobrir uma carta tão antiga em sua caixa de correio. Porém, ele afirma que não viu o carteiro deixá-la.
A carta, enviada de Barbâtre, em Vendée, para Ile-Tudy, percorreu cerca de 276 quilômetros em 26 anos e 56 dias. “Basicamente, são 29 metros por dia”, brinca o homem. Ele contou que não faz ideia de como essa carta pode ter ressurgido tanto tempo depois, mas afirmou se lembrar da remetente. “Trata-se de uma jovem com quem minha filha perdeu contato desde então”, diz o pai. Na frente, em caligrafia infantil, o endereço está preenchido e legível.

O departamento de comunicação dos serviços postais da Bretanha, La Poste, reconheceu em nota, que provavelmente nunca será esclarecido o que ocorreu com a carta. “Naquela época, nSão havia acompanhamento. Podemos imaginar muitas coisas, talvez possa ter ficado presa sob uma máquina? De qualquer forma, destacamos que, a cada ano, apenas 0,07% das cartas não podem ser entregues ao destinatário”, defendeu o departamento. Após ser questionado, o pai disse que ainda não sabe dizer se as amigas de infância vão renovar o contato graças à carta que chegou com mais de 26 anos de atraso. “Logo saberei qual será a reação da minha filha”.