A onda de calor não será o único problema dos brasileiros nessa semana. Uma vez que o evento histórico, que espera 45 graus, pode causar ventania e queda de energia nas localidades. Ao todo, 1.413 municípios irão sentir na pele as altas temperaturas.
As temperaturas estão muito elevadas, logo, qualquer massa de ar que chegar na região vai produzir ventania. “A natureza gera o vento para tentar equilibrar essa diferença de temperatura”, disse Giovan Sampaio, coordenador-geral de Ciências do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Especiais, para o Canal UOL.
Já o corte de luz pode ser consequência das temperaturas elevadas, tendo em vista que o calor consegue interromper o fornecimento de energia elétrica. “Não são apagões de grande escala, que atinguem vários estados, mas cortes localizados por problemas na rede de distribuição em razão das altas temperaturas”, informa.
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De acordo com o MetSul, o Brasil deve ter tempestades com a possibilidade de causar transtornos de diferentes maneiras de acordo com as regiões. A chuva em excesso pode provocar a cheia dos rios e inundações, como aumento do risco de deslizamentos. Porém, além disso, os temporais podem contar com vento e granizo.
Desidratação em crianças
Com o clima quente que já chegou no Brasil com força, é muito importante manter a hidratação das crianças e ficar de olho na ingestão de água. Segundo um estudo realizado pela Danone, apenas 32% faz o consumo correto ao longo do dia, deixando em alerta famílias e cuidadores.
A hidratação, além de regular a temperatura corporal e ajudar no transporte de nutrientes, é fundamental para manter o bom funcionamento do organismo. Se feita de maneira inadequada, pode afetar a performance física e cognitiva das crianças, que envolve o processo de perceber, lembrar, sentir e pensar.
Quais os principais sinais de desidratação?
As crianças e bebês podem ficar desidratadas mais rapidamente do que adolescentes e adultos, pois costumam perder mais fluidos corporais. Por esse motivo, é importante a família ficar atento à frequência urinária, lábios rachados, choro sem lágrimas, fraldas secas por mais de seis horas, urina com cheiro forte e amarela, sonolência, irritabilidade, entre outros.
A partir de quantos meses meu filho pode beber água?
A recomendação é de que a ingestão de água comece a partir dos 6 meses de idade, variando assim a quantidade consumida. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o recomendado é:
- 0 a 6 meses – 700 ml* (bebês que tomam leite artificial)
- 7 a 12 meses – 800 ml
- 1 a 3 anos – 1,3 L
- 4 a 8 anos – 1,7 L
- 9 a 13 anos – 2,4 L
- 14 a 18 anos – 3,3 L
