A adoção sempre é um momento cheio de amor, tanto para a criança, quanto para os pais! Como a história emocionante de Sandra, de 13 anos, com deficiência múltipla foi legalmente adotada por Florencia Souto, que trabalhava no lar para pessoas com deficiência onde a menina morava, em Bariloche, na Argentina.
A mulher descreveu o momento único em que Sandra a chamou de ‘mãe’. “A primeira vez que a vi, ela me abraçou e disse, ‘mamãe’. Foi amor à primeira vista”, disse Florencia, de acordo com o Razões para Acreditar. O primeiro contato das dias aconteceu em 2017 e desde então as duas não se separaram, já que a menina ficou com a família de Florencia antes da oficialização da adoção.
Ela lembra do encontro de Sandra e dos outros dois filhos, Tomás e Ana Paula, que na época tinham 10 e 5 anos. “Os meninos quiseram conhecê-la imediatamente e não nos separamos mais. Logo a minha família passou a ser a dela também”, conta.
A decisão de adotar a menina foi após perceber que ela era a única criança no abrigo para pessoas com deficiência, já que era voltado para idosos. “Decidi levá-la para casa para que ela pudesse ter outra vida, uma família, amigos, pessoas que a amam. Queríamos que ela pudesse sair de férias e comemorar aniversários e festas de fim de ano como outras crianças”, declarou.
O bem estar de Sandra foi pensado durante a adoção, já que ela nasceu com Síndrome de Down, retardo mental grave e várias deficiências agravadas pela epilepsia e problemas respiratórios e cardíacos. “Tínhamos os meios e recursos para poder dar amor e ajudá-la a progredir, então, aos poucos, passamos a integrá-la com os filhos e lidar com toda a parte médica”, disse Florencia.
Agora, após a oficialização da adoção, a menina tem o próprio espaço e uma nova família. “Ela tem o seu lugar, a sua cama, as suas roupas. O fato de sair daquela casa a favoreceu em vários aspectos, porque ela cresceu como pessoa, pôde viver uma vida nova, aquela que sempre esperou”, disse a mãe.
Florencia provou que com amor tudo é possível após adotar a menina que não tinha perspectivas de ser adotada, tanto pela idade, quanto pela deficiência. “Ela é um ser especial que vem nos ensinar que nada é impossível na vida. Não é fácil, mas também não é impossível. As crianças com deficiência merecem oportunidades, porque têm muito amor para oferecer“, falou a mãe.