Angélica tem vivido intensamente a quarentena em família. Na companhia do marido, Luciano Huck, e dos três filhos, Joaquim, de 15, Benício, de 12, e Eva, de 7, ela protagonizou momentos de brincadeiras e aprendizados. Em live com a revista “Istoé” no Instagram nesta última quinta-feira, 21 de agosto, a apresentadora contou mais sobre a rotina em família e a busca por uma sociedade sem desigualdade de gênero.
No bate-papo, a artista relembrou o episódio de assédio que sofreu aos 18 anos e apontou a importância de o assunto atualmente. “Hoje a gente está ensinando as nossas meninas e falando disso muito”, iniciou Angélica, dando exemplos: “Vejo as amigas dos meus filhos sendo muito feministas, engajadas e acho isso bonito. Na minha época de adolescente não se falava abertamente disso. Quando acontece comigo, foi mais um instinto do medo. Hoje não, elas falam, brigam, gritam… e tem que ser cada vez mais isso. A gente tem que levantar essa bandeira mesmo”. e completou: “Ser feminista não é ser contra homem. É ser a favor dos nossos direitos iguais”, disse.
Angélica ainda falou sobre como deseja o futuro para os filhos. “Eu tenho uma filha menina, quero que ela seja empoderada, e os meninos também… porque eles sofrem muito com isso de não poder isso ou aquilo. Esse patriarcado é ultrapassado, antiquado”, afirmou.
Apresentadora contou sobre a personalidade comunicativa da filha e como ela demonstrou esse lado durante a quarentena. “A Eva está blogueirando. Fez uma blusa tie dye que ela fez para mim e está secando. Logo, logo vou usar. Ela já fez várias. Falo: ‘filha, vamos abrir um negócio porque você é uma micro-empreendedora. Ela fez uma pro Luciano, ele usou”, contou.
Casada há 15 anos com Luciano Huck, a apresentadora também avaliou o impacto do período de isolamento na rotina do casal. “A gente gosta muito de estar junto, mas nunca esteve tão junto”, argumentou. O segredo, de acordo com a famosa, foi estabelecer rotinas individuais. “Cada um meio que tinha seu escritório, seu ambiente e seus horários”, ressaltou.