Durante este domingo, 22 de maio, o Ministério da Saúde Argentina emitiu um comunicado informando que está investigando o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos no país. Em nota, o governo afirmou que um cidadão da província de Buenos Aires entrou em contato com o serviço de saúde com sintomas “compatíveis com o da varíola do macacos”.
O homem apresentou pequenas feridas em distintas partes do corpo e febre. Ademais, o mesmo acabou de retornar de uma viagem à Espanha, país cujo identificou um pequeno surto dessa infecção. Segundo a nota da saúde, o infectado está em um bom estado clínico, no entanto, permanece em isolamento e recebendo tratamento para os sintomas apresentados.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é esperado que comece a se identificar mais casos de varíola dos macacos, conforme os países onde a doença normalmente não é encontrada aumentem o monitoramento. Alpem disso, até sábado, 21 de maio, haviam 94 casos confirmados e 28 casos suspeitos de varíola formam apontados em cerca de 15 países que não são endêmicos ao vírus.
“As informações disponíveis sugerem que a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com sintomáticos”, disse a OMS.
Sobre a ‘varíola do macaco’
O vírus da ‘varíola dos macacos’ é semelhante ao vírus da varíola, uma condição erradicada do mundo e que tem vacina. Nos casos que são mais graves, existem tratamentos com antivirais e uso de plasma sanguíneo daqueles imunizados.
A contaminação não é considerada grave, pois a taxa de mortalidade é 1 caso a cada 100 diagnóstico. No entanto, a primeira vez que a varíola de macaco foi registrado em grande escala em vários países fora do continente africano.
A doença é transmitida por via respiratória. Mesmo com vários casos, os especialistas não veem o surto como motivo de preocupação. Os primeiros sintomas apresentados nos casos são febre, dor no corpo, nas costas, dor de cabeça, exaustão, inchando nos linfonodos, calafrios e bolinhas que aparecem pelo corpo, principalmente na região do rosto, pés e mãos (elas viram crostas e caem).