Desde o dia 23 de fevereiro, a Rússia e a Ucrânia vem travando uma guerra que já devastou cidades e muitas mortes vem acontecendo. Na última quinta-feira, 14 de julho, três mísseis russos foram disparados contra prédios em Vinnytsia, no centro da Ucrânia, conforme informações das autoridades ucranianas.
Ao menos, 23 pessoas morreram, sendo elas, três crianças e o vice-chefe do gabinete do presidente da Ucrânia. O ataque aéreo foi realizado por mísseis de cruzeiro russos, lançados de submarinos estacionados no Mar Negro.
Segundo o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia (SES), 42 pessoas ainda estão desaparecidas. Fora as mortes, 64 pessoas, inclusive quatro crianças, foram hospitalizadas, e 34 delas estão em estado grave.
“O inimigo continua a manter prontos 32 mísseis de cruzeiro do tipo ‘Kalibr’ em três navios e dois submarinos, e dois grandes navios de desembarque também estão presentes no Mar Negro”, disse o Comendo Operacional Sul das Forças Armadas Ucranianas na última segunda-feira, 11 de julho.

Crianças na Ucrânia
Muitas crianças residentes na Ucrânia foram forcadas a deixar o país após o início da guerra contra a Rússia no final de fevereiro desse ano, segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância), no dia 15 de junho.
Afshan Khan é a diretora regional da Unicef e em uma entrevista para Nova York, ela falou que aproximadamente dois terços das crianças estão sendo deslocadas na condição de refugiados. “Crianças estão sendo forçadas a deixar suas casas, amigos, brinquedos, familiares e enfrentando incertezas sobre o futuro”.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), até o momento foram contabilizadas 277 crianças mortas e 456 feridas. Já, o governo do país diz que 313 foram mortas e 579 feridas.