Ator Victor Meyniel é espancado em portaria de prédio e vai com a mãe prestar queixa

Na manhã do sábado, dia 02 de setembro, o ator Victor Meyniel, lembrado por contracenar com Larissa Manoela no filme Meus 15 Anos, foi agredido na portaria de um edifício em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. No domingo, 03, Victor completou 26 anos de idade.

A equipe de advocacia que assumiu a assistência ao ator emitiu uma nota e compartilhou nas redes sociais, informando que: “Victor teria conhecido o rapaz em uma festa. O ator, junto com sua mãe, Regina Meyniel, prestaram queixa na 12 DP neste sábado, 02/09, e abriram um Boletim de ocorrência. O ator passou por exame de delito no IML e foi atendido pela UPA”.

Em seguida, falaram sobre o agressor: “Foi preso e encaminhado na tarde de sábado para o hospital. Foi pedido a prisão preventiva do mesmo, que também está sendo acusado de falsidade ideológica porque se identificou como médico da aeronáutica. O porteiro do prédio também foi indiciado por omissão a socorro”.

“Victor e sua família estão tomando as medidas legais para processar o agressor. Ele é representado pelos advogados Ricardo Brajterman e Maira Fernandes. Montenegro Talents”, finalizaram em nota. O advogado Ricardo Brajterman afirmou ao GShow que o ator e o agressor se conheceram fora de uma boate e Victor foi para a casa do rapaz.

“Os dois ficaram e, lá pelas tantas, chegou uma moça com quem o agressor supostamente divide o apartamento, mas ainda não se sabe que tipo de relação os dois [o agressor e a moça] têm, porque essa pessoa ainda vai ser ouvida. [A partir deste momento] o agressor foi enxotando [o Victor] até a portaria, o que causou perplexidade em todo mundo, não só a agressão em si, como a total inércia do porteiro, que não separa a agressão e nem auxilia depois o agredido”, relatou Brajterman se referindo ao vídeo gravado pela câmera de segurança do prédio.

O advogado ainda disse que: “Foi uma violência que não cabe, não existe nenhuma civilidade nisso, e tudo leva a crer que o crime aconteceu porque o agressor não queria que sua orientação sexual fosse sabida”. Além do depoimento da moça que entrou no apartamento do agressor, a delegada responsável pelo caso notificou o condomínio para que os registros das áreas comuns do prédio sejam apresentados em até cinco dias, segundo Brajterman.