A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 12 de março, a suspensão das aulas presenciais na rede municipal, estadual e particular. A suspensão passará a valer na quarta-feira, 17 de março, e permanecerá até o dia 1° de abril. De acordo com o prefeito Bruno Covas, essa medida tem como objetivo frear o avanço da pandemia e diminuir a circulação de pessoas nas ruas.
“Essa medida se faz necessária para que a gente possa conter o avanço do coronavírus na cidade. A suspensão de aulas presenciais vale para a rede privada, para a rede pública estadual e rede pública municipal na cidade de São Paulo a partir da próxima quarta-feira”, pontuou o prefeito, durante a coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira.
No caso das escolas municipais, ficou decido que as férias de julho serão antecipadas durante este período. Ou seja, alunos da rede municipal da cidade de São Paulo não terão aulas durante esses dias. Para eles, as aulas retomarão no dia 5 de abril.
Já a rede particular poderá adotar outra medida, desde que respeite a determinação de não receber alunos presencialmente. “Essa opção pela antecipação do recesso é uma opção da rede pública municipal. A rede privada pode adotar outra saída, mas a partir do dia 17 não pode aula presencial”, ressaltou o prefeito.
O secretário municipal da Educação, Fernando Padula, também estava presente na coletiva e explicou que as escolas continuarão abertas nos dias 15 e 16 para receber os alunos, fazer a comunicação com as famílias e oferta de merenda. Quanto à merenda durante esse período sem aulas, a gestão municipal afirmou que o crédito do cartão merenda será depositado às famílias no dia 22 de março e permanecerá sendo feito durante a pandemia.
“Na segunda e na terça tem atividade nas escolas com merenda. Por determinação do prefeito Bruno Covas, continua o cartão merenda enquanto estiver a pandemia, o crédito será depositado no dia 22 de março e continua todos os meses. As escolas, a parte administrativa, funcionará em esquema de rodízio do trio gestor e as mães guardiãs, a limpeza também continua”, disse Padula. O secretário também reforçou que essa sugestão de adiantar as férias de julho veio porque eles acreditam que situação até lá esteja melhor para as aulas presenciais.