Família

Avós de garoto que teve órgãos doados após acidente querem conhecer motorista da carreta

Reprodução

Publicado em 25/03/2023, às 07h33 por Redação Pais&Filhos


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Os avós do garoto, Guilherme Fernandes Lima, que teve os órgãos doados na última quarta-feira, falaram que querem conhecer o motorista da carreta que colidiu no carro de uma família. O acidente acarretou na morte de 7 pessoas.

Valéria e Jaú Corrêa, os pais de Jhonatan, que também faleceu no acidente, disseram que não entenderam o que aconteceu na fatalidade e aguardam respostas. “Desejo conhecê-lo, sim, mas, agora, estamos tão envolvidos nisso. Se eu tinha condições de vê-lo, eu disse que sim. Nessas horas, em meio a dor, temos que ser fortes. Foi muito duro. A gente acompanha as circulações, mas eu não tive condições nem cabeça para analisar isso. Estou focada em velórios e nos meus netos. Estamos desde sábado nessa correria”, declarou a avó, segundo o Extra.

A equipe médica também se emocionou com o gesto dos avós; “você é um campeão, meu filho. Eu sempre vou te amar”, dizia Valéria (Foto: Reprodução)

De todos os mortos, seis pessoas foram enterradas, dentre elas, quatro crianças. Guilherme teve morte encefálica e esteve em processo de captação dos órgãos depois da autorização dos parentes para a doação.

Sobre a história

Sete integrantes da família de um casal de avós acabaram falecendo em um trágico acidente que ocorreu na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Um de seus netos, Guilherme Lima Correa, foi o único que teve morte cerebral e, com isso, os dois tomaram uma decisão para lá de emocionante: para mudar outras vidas, eles entraram em consenso que doariam os órgãos do menino.

“É um ato gratificante, um ato de amor ao próximo porque nós também sabemos que outras pessoas estão esperando um órgão. Nós sabemos que ele vai estar vivo dentro de alguém. E isso, para a gente, não tem preço”, comentou Valéria Correa, avó de Guilherme.

O triste acontecimento se deu no último sábado, 18 de março. Uma carreta sem observação invadiu a pista contrária e colidiu de frente com o carro que transportava todos os integrantes da família. Os pais e os outro quatro irmãos faleceram no mesmo momento. Apenas os irmãos mais velhos, Christian e Guilherme, conseguiram ser encaminhados ao hospital; o primeiro ainda está internado, mas o segundo não resistiu e faleceu na última terça-feira, 21.

Pela doação, os órgãos de Guilherme foram levados para pacientes do próprio estado fluminense e também de outros estados brasileiros. De acordo com os médicos, até 30 pessoas podem receber tal benefício e terem suas respectivas vidas mudadas para sempre.

No último ano, em 2022, aproximadamente 3,5 mil doações de órgãos aconteceram em todo o país; por outro lado, conforme a Associação Brasileira de Transplantes, tal número poderia ter sido ainda maior. No mesmo ano, mais de 13 mil doadores potenciais poderiam ter participado das doações, mas quase metade das famílias optou pela recusa do pedido.

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