Pode falar que é ela! No último domingo, 5 de fevereiro, aconteceu uma das maiores premiações da indústria musical do mundo, o Grammy. O evento foi realizado em Los Angeles, nos Estados Unidos e a cantora Beyoncé quebrou o recorde de maior vencedora de Grammys, totalizando 32 prêmios.
Quando a cantora foi pegar o prêmio, ela fez uma declaração para a família. “Quero agradecer meu tio John, que está aqui em espírito. Agradeço aos meus pais por terem me amado e me incentivado, ao meu lindo marido, aos meus três lindos filhos que estão em casa assistindo, à comunidade Queer (fãs dela) pelo amor e por inventarem esse gênero”, declarou.
Álbum em homenagem ao tio
No dia 29 de julho do ano passado, Beyoncé disponibilizou o sétimo álbum da carreira, Renaissance (2022), nos meios físicos e digitais. Após seis anos sem nenhum lançamento musical, ela dedicou o trabalho ao próprio tio, Jonny, que ajudou na criação dela e da irmã. Jonny faleceu muito novo, por consequência de HIV.
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O álbum foi criado durante o isolamento devido à pandemia de covid. No encarte do CD em pré-venda na Europa, Beyoncé escreveu: “Um grande obrigado ao meu tio Jonny. Ele foi meu padrinho a e a primeira pessoa a me apresentar muitas das músicas e cultura que servem de inspiração para esse álbum”
Ainda no encarte, “Queen B” deu mais detalhes sobre o Renaissance: “Criar esse álbum me permitiu um lugar para sonhar e para encontrar escapismo durante um tempo assustador para o mundo. Ele permitiu que eu me sentisse livre e aventureira em uma época que poucas coisas estavam se movendo. Minha intenção era criar um lugar seguro, um lugar sem julgamentos. Um lugar para ser livre do perfeccionismo e da obsessão. Um lugar para gritar, se soltar, sentir a liberdade”.
Não é a primeira vez que a cantora menciona o tio. No GLAAD Awards, em 2019, Beyoncé realizou um discurso, em que falou sobre a participação do tio na vida dela: “Ele foi o homem gay mais fabuloso que eu já conheci, e ajudou a criar eu e minha irmã. Ele viveu sua verdade, foi corajoso e destemido numa época em que esse país não era tão receptivo”.
