Em época de Dia das Crianças, muitas famílias podem se sentir motivadas a presentear os filhos com um pet, mas será que essa é realmente uma boa ideia? Antes de aumentar a família com um bichinho de estimação é importante prestar atenção em alguns pontos para que todo o processo seja tão bom para a família quanto para o animal.
“Para começar, é necessário que todos concordem em ter um animal e que fique claro que os adultos serão os responsáveis por ele”, afirma o médico veterinário especialista em comportamento animal Mauro Lantzman, pai de Camilla e Deni.
Isso porque as crianças não têm consciência de todas as condições para atender as necessidades do animal e precisam ser orientadas pelos adultos. Conforme as crianças vão crescendo, já é possível ensinar como limpar a sujeira, dar comida, ajudar no banho e sair para passear, mas sempre sob a supervisão de um adulto, de acordo com o veterinário parceiro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia).
É fundamental também que os pais procurem um médico veterinário especialista em comportamento animal. Ele vai avaliar a rotina da família e ajudar a identificar o pet que vai se adequar melhor ao jeitão da casa.
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“Estudar e planejar é sempre recomendado. Fale com famílias que têm animais, peça orientação de especialistas e busque informações sobre a raça. Essas atitudes ajudam a tomar uma decisão de forma consciente”, recomenda o médico veterinário.
Também é indicado analisar o espaço disponível para o animal e os gastos com alimentação, higiene, vacinas e banhos.
Seja qual for o bichinho escolhido, é importante deixar claro para a garotada que pets não são brinquedos. Também é preciso pensar no tempo de vida do bicho e no envolvimento emocional, porque há uma troca de sentimentos, de amor, parceria e fidelidade entre a família.
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