O período difícil que estamos passando por conta da quarentena devido ao coronavírus tem mostrado muitas atitudes de solidariedade ao redor do mundo. E uma que tem feito sucesso nos Estados Unidos é a adoção de bichos de estimação em abrigos no estilo drive-thru.
Por conta do confinamento, muita gente teve que usar a criatividade para continuar as atividades do jeito que poderia, respeitando as orientações de prevenção. Por lá, tem funcionado assim: por meio das redes sociais, como Instagram e Facebook, eles fizeram publicações chamando pessoas que tivessem interesse em ajudar como voluntários para cuidar dos animais durante a quarentena.
“Fizemos uma publicação de pedido de ajuda com emergência e recebemos mais de 500 solicitações em dias! Isso é incrível”, contou Meghan Lavender, funcionária da casa de abrigo Asheville Humane Society, ao portal Good News Network. E a boa notícia é que eles não são os únicos: muitos abrigos nas cidades dos EUA tem recebido a mesma resposta.
Prova disso é o abrigo de animais de Kern County, na Califórnia, que teve a ideia de fazer um dia de adoção de cães e gatos no estilo drive-thru. Eles também anunciaram nas redes sociais e as pessoas interessadas na adoção preenchiam a papelada toda online, antes de ir ao evento de adoção.
No dia, as pessoas estacionavam o carro com a papelada na mão, e no lugar de batatas fritas e hambúrgueres, saíram com um novo membro de estimação para a família, junto com pacote de ração, claro. O resultado foram mais de 100 animais adotados em um fim de semana! “Nunca vimos algo parecido antes. Estamos chocados com a resposta”, ele disse em entrevista ao portal.
E os números provam! Segundo o Jornal Extra, a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais viu um aumento de 70% na procura pelos bichos em seu escritório em Los Angeles, na Califórnia.
No Brasil
Por aqui ainda não vimos nada parecido, e segundo publicação da associação 101 Vira-Latas no Facebook, durante este período estão contando com voluntários para cuidar dos animais carentes em casa. “[E fizemos isso] para não expor nossos funcionários. Mas a batalha ainda não acabou”, diz a publicação, que pede ajuda por meio de doações.
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