O Brasil está procurando por outras alternativas de vacinas contra o coronavírus por temer um atraso na liberação do imunizante produzido pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, o país busca por outras soluções devido ao ‘grau de incerteza’ da vacina britânica, que já assinou um acordo de fabricação com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
“Embora nos pareça remota, existe a possibilidade de atraso no desenvolvimento da vacina, embora seja a que esteja mais avançada, e nós temos buscado alternativas, só que nessas alternativas sem possibilidade, pelo menos até o momento, de transferência de tecnologia como nessa parceria com a AstraZeneca”, disse o secretário.
De acordo com o Ministério da Saúde, serão investidos quase 2 bilhões de dólares para a produção da vacina contra o Covid-19. A Fiocruz assinou um acordo com a AstraZeneca, o laboratório parceiro da Universidade de Oxford, que dá base para a produção de 100 milhões de doses da vacina, caso seja comprovada a sua segurança e eficácia. A imunização já está na última fase de testes em humanos.
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