O filho de uma faxineira e de um operário está como destaque na lista Forbes Under 30 Brasil e o motivo é que o rapaz revolucionou o mundo dos negócios, sendo um dos seis destaques da categoria Varejo & E-commerce. O nome dele é Anderson Caio Santos Silva e tem 28 anos.
Ele falou com o portal Só Notícia Boa e descreveu o sentimento de estar na lista da Forbes: “A lista da Forbes é um reconhecimento de que valeu a pena todo o trabalho desses 12 anos”. Ele se formou na Universidade de São Paulo no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, além de fazer vários estágios no exterior.

Como ele disse, sua carreira começou logo cedo, consolidando assim, seu lugar no empreendimento tecnológico, se tornando sócio de duas empresas e fundador de uma startup, a Iglu, para lojas que desejam a integração de plataformas de comércio virtuais com as físicas. “Estou cumprindo meu propósito de vida, que é trazer uma referência para as pessoas que vêm de onde eu vim”, seguiu ele.
“Estou cumprindo meu propósito de vida, que é trazer uma referência para as pessoas que vêm de onde eu vim: se tem gente que conseguiu, vai lá que você consegue, é possível”, completou Anderson.
Orgulho para família!
Anderson começou a trabalhar desde os 14. iniciou a carreira como jovem aprendiz na Companhia Brasileira de Alumínio, sendo eletricista no período da manhã. Já, à tarde, ele fazia um curso técnico no SENAI. E por fim, no período da noite, ele cursava o ensino médio e conseguiu bolsas para se aperfeiçoar na área e aprender inglês.
Mais para frente, o garoto conseguiu realizar dois intercâmbios, na Austrália e no Canadá. Quando decidiu que empreender era seu sonho, Anderson passou por 2 estágios no Google, nos Estados Unidos.
Por fim, ele contou que um dos momentos mais marcantes foi quando os pais dele conheceram onde ele estudou na graduação: “Foi muito marcante quando meu pai e minha mãe chegaram aqui no Instituto: caramba, esse lugar existe mesmo, é gratuito! Olha esse prédio… Porque parece que é tudo pago. Isso aconteceu com os meus pais, mas também depois, quando eu trouxe um sócio do Rio de Janeiro”.