Juliana Creizimar Resende Silva tinha 33 anos e filhos gêmeos quando foi morta pela tragédia em Brumadinho, em 2019. Seu corpo foi identificado dois anos depois do rompimento da barragem da Mina Córrego Feijão. Ela era funcionária da Vale – empresa responsável pela manutenção do local.

O corpo de Juliana pôde ser identificado por meio da análise da arcada dentária, já que estava em avançado estágio de decomposição. 9 pessoas ainda não foram localizada, e em nota para a UOL, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) divulgou que se tratava de uma mulher que foi encontrada.
Em janeiro deste ano, eles estimaram que a busca para encontrar todos os corpos pode levar até 4 anos. Além de Juliana, o marido, Dennis Augusto Silva, também morreu na tragédia. As crianças, na época, tinham apenas 10 meses. Ao G1, os especialistas responsáveis se pronunciaram sobre a identificação do corpo.

“A gente traz com esperança de conforto esta devolução da identidade, de devolver o nome e devolver para o familiar um pouco de dignidade”, disse. Os filho de Dennis e Juliana moram com a tia e os avós atualmente.