“Uma mãe triplamente coruja tem mais de 3.000 motivos para se orgulhar dos filhotes. Meu presente de um ano de casada foi o Arie, um anjinho doce e ruivinho, uma criança bem calma. Dois anos depois, minha ‘mini-me’ se juntou a nós. A Daphne chegou agitando a casa. Entramos, então, em um mundo novo, cor de rosa com muito batom, esmalte e peraltices.
No ano passado, a Sharon completou o trio. Com um sorriso que conquista qualquer pessoa. É impressionante o que um bebê de 1 ano e 2 meses é capaz de fazer!
No primeiro filho a dedicação é total. Os brinquedos são dedicados a cada fase da criança. Minha irmã trabalha com livros infantis, logo os primeiros coleguinhas do Arie foram os livrinhos de pano, de plástico, 3D e assim vai… Com 6 meses ele foi para um berçário (sim, todo o meu ideal de criar meu filho em casa foi por água abaixo na volta ao trabalho) e o tempo que tínhamos juntos brincávamos no chão e navegávamos um pouco nos vídeos do YouTube.
O tempo passa e dois filhos já exigem um pouco de malabarismo. Os quereres não são os mesmos para um bebê de meses e outro de 2 anos. Nessa fase, o computador me salvou muito (mais especificamente os Backyardigans), enquanto eu amamentava, dava banho e atenção para a Dadá, o Arie se divertia no mundo virtual.
Na tela aparecem sugestões de vídeos, mas e quando o que queremos não está lá? ‘Mamãe, papai, como escreve Galinha Pintadinha?’ Nós mostramos todas as letrinhas, as mesmas dos livros e como elas se combinavam nos sons. Eis que, com 3 anos, meu pequeno intelectual já conseguia combinar as letrinhas e escolher os próprios vídeos.
Sob muita atenção e monitoramento, o mundo virtual ficou sem fim para ele, pois aos 4 anos já lia e escrevia com tranquilidade tudo o que quisesse. Não só em português, como em hebraico, afinal filho também é coruja e quer imitar o pai que reza todo dia!
A fonoaudióloga foi antecipada, já que o método cebolinha de falar estava atrapalhando sua escrita. Foi muito rápido, em um mês já estava falando como um homenzinho. Na escola, ajuda a professora e os coleguinhas na hora da leitura e fica muito feliz em aprender sobre o mundo e temas novos.
Hoje, com 5 anos, recebe gibi toda semana em casa e conta as historinhas para as irmãs.
Ahhh, as irmãs, meninas!!! Enquanto meu homenzinho está lendo ou ocupando o computador no xadrez ou algum outro joguinho, as duas curtem a infância brincando: maquiagem, bonecas, cozinha, teatrinho, desenham em tudo que é canto, enfim, ‘criançam’!
Cada filho é único, cada um exige um modo de tratamento único. A Daphne completa agora 3 anos, está bem longe de ler como seu irmão, mas sabe com maestria conseguir o que quer.
Capricha em tudo que faz, lava o que vê sujo pela frente (inclusive a louça do jantar), fica eufórica na hora de ir para a escola, conta sobre as amiguinhas e os trabalhinhos todos os dias, gosta de me ajudar em tudo, principalmente na hora de cozinhar!
A Sharon, se descuidarmos um minuto, a encontraremos testando a densidade do Lego na privada, ou caçando minhocas nos vasos de terra e, na hora da bronca, com um sorriso bem traquineiro, acaba com tudo o que escutaria.
Eu indiscutivelmente AMO meu trio!”