Nesta quarta-feira, 26 de julho, morreu a cantora Sinéad O’Connor, aos 56 anos, em Dublin. Ela ficou muito conhecida por após atingir os topos das paradas musicais com a canção Nothing Compares 2 U, no ano de 1990.A notícia da morte foi dada pelo jornal irlandês Irish Times, mas a causa da morte ainda não foi revelada pela família. A cantora teve uma vida regada de polêmicas, inclusive, por críticas ao papa João Paulo 2° (1920-2005).
Sinéad chegou a rasgar uma foto do sacerdote na televisão, e acabou sendo excomungada pela igreja católica. “Muitas pessoas não entenderam. Eu sabia que a minha ação poderia causar problemas, mas queria forçar uma conversa. Tudo o que eu lamentava era que as pessoas pensassem que eu não acreditava em Deus. Isso não é verdade. Sou católica de nascimento e seria a primeira à porta da igreja se o Vaticano oferecesse reconciliação sincera”, disse ela na época, em entrevista à BBBC. Relembre o clipe de sucesso da cantora:
Cantora fez desabafo e culpou governo da Irlanda pela morte do filho
A cantora Sinead O’Connor fez um desabafo após a morte do filho Shane O’Connor, de 17 anos, que foi encontrado sem vida na sexta-feira, 7 de janeiro de 2022, na cidade de Wicklow, na Irlanda.
A cantora culpa o governo da Irlanda pela morte do menino, que cometeu suicídio após conseguir fugir do hospital onde estava internado em observação após duas tentativas de tirar a própria vida na semana passada.
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“Fiz a identificação formal do corpo do meu filho, Shane. Que Deus perdoe o estado irlandês, porque eu nunca perdoarei. Agora a Tusla [uma agência] quer discutir comigo ‘um comunicado para a mídia’, sem dúvida querendo que eu me junte aos seus esforços para fazer com que a morte do meu filho pareça que não aconteceu nas mãos do Estado”, escreveu em publicações no Twitter.
Sinead O’Connor também diz que o serviço público da Irlanda divulgou uma “declaração desonesta” sobre o que de fato aconteceu com Shane. “Expressos como sempre na preocupação onipotente e falsa que afirmam ter pela privacidade das crianças que morrem sob sua guarda. Agora irei reservar um tempo para lamentar [a morte de] meu filho, mas quando estiver pronta, contarei exatamente como o estado irlandês, nas formas ignorantes, malignas, egoístas e mentirosas da Tusla e HSE, possibilitaram e facilitaram sua morte”, escreveu.
A cantora ainda diz que as declarações feitas pela Tusla são todas “uma armadilha de merda”, e afirma que “muitas crianças estão morrendo sob a supervisão” da agência.
