Publicado em 20/09/2023, às 08h11 - Atualizado às 08h29 por Mayara Neudl
Kirsten Drysdale, de 38 anos de idade, é uma jornalista australiana que foi mãe recentemente, ela deu à luz um menino. Além disso, Kirsten trabalha em um programa da rede televisiva ABC TV chamado WTFAQ, o que em tradução literal e ocultando palavrões poderia significar: “Que diabos é isso?”.
A atuação da jornalista no programa é tentar responder perguntas que geram curiosidade no público espectador. Foi por isso que, em um episódio, ela explicava sobre as leis australianas de registro de recém-nascidos que impede certos nomes ofensivos e obscenos.
O Registro de Nascimentos, Óbitos e Casamentos pode não aceitar o nome enviado pelos pais, e se eles não sugerirem uma alternativa, cabe ao funcionário que estiver cuidando do registro, escolher um outro nome para o bebê, já que o procedimento australiano é feito de maneira online através de uma plataforma, e não presencialmente como no Brasil.
Kirsten, então, se propôs a testar qual seria a sugestão de nome dada pelo funcionário quando ela tentasse registrar o próprio filho com um nome que julgou que não seria aceito. Contudo, o registro foi formalizado e, com isso, o seu bebê recém-nascido passou a se chamar Methamphetamine Rules (Mentafetamina Manda, em tradução literal, ou Metanfetamina É Demais), se referindo à droga popularizada pela série estadunidense Breaking Bad.
Em entrevista ao portal de notícias australiano News, ela disse que ela e a produção do programa pensaram em um nome “mais absurdo” que poderiam imaginar e que “definitivamente não será aceito”. “Metanfetamina É Demais foi o nome que pensamos que seria rejeitado e, assim, descobriremos o nome que o registrador iria escolher”.
“Não sei como isso escapou. Não tenho certeza se alguém estava sobrecarregado ou se (o processo) foi automatizado. Ou, possivelmente, talvez, eles pensaram que Metanfetamina fosse um nome grego. Eles realmente não nos deram uma resposta clara”, afirmou a mãe.
Um porta-voz do Registro de Nascimentos, Óbitos e Casamentos informou publicamente que o acontecimento foi um “raro descuido” e que o episódio serviu para que fortalecessem o seu sistema e erros parecidos não aconteçam mais, além disso, o recém-nascido receberá um nome “normal” em breve. “A grande maioria dos pais não escolhe um nome para o seu bebé recém-nascido que seja obsceno, ofensivo ou contrário ao interesse público”, finalizou.
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