Muitos casais adiaram os planos de ter um filho durante a epidemia do zika vírus. Com o anúncio feito pelo Ministério da Saúde, no dia 11 de maio, sobre o fim da situação de emergência no país para zika e microcefalia, eles puderam retomar os projetos.
De janeiro a 15 de abril deste ano, 7.911 casos de zika foram registrados no Brasil, enquanto no mesmo período em 2016 eram mais de 170 mil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Isso representa uma queda de 95%. Na clínica Mater Prime, do especialista em reprodução humana Giuliano Bedoschi, filho de Rosemary e Luiz Paulo, muitos casais retomaram o tratamento após a novidade.
Segundo o médico a situação era delicada, já que muitas mulheres que procuram pela fertilização se prepararam para engravidar em um determinado momento. “Sempre conversei muito com as pacientes sobre essa angústia. Algumas optaram por interromper o tratamento e congelar óvulos ou embriões até que o surto da doença diminuísse”, comenta Giuliano. Entre os casais que mesmo assim não interromperam as tentativas, o especialista ressalta que orientava a prevenção contra o vírus.
” No consultório, eu consigo observar que os casais estão mais tranquilos em relação à gravidez agora. Mas nossas orientações continuam sendo de prevenção, ou seja, evitar que a mulher adquira a infecção do vírus no momento ou na tentativa da gestação”, afirma o médico. Não esqueça de usar repelente, colocar tela nas janelas e evitar viagens para as áreas de risco. Continue utilizando todos os artifícios disponíveis para cuidar da sua saúde e do seu bebê.
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