Na última quinta-feira, 7 de dezembro, nasceu Levi, filho de Luan Victor Lima e Bruno Pinheiro, gerado na barriga de Nágela Almeida, de 57 anos, mãe de Luan. A avó foi barriga solidária do casal que sempre sonhou com a paternidade.
Mesmo tendo nascido uma semana mais cedo, o bebê recebeu alta hospitalar no dia seguinte. “Sem palavras para esse momento. Levi mesmo prematuro nasceu sem nenhum problema e já estamos em casa. Felicidade é pouco. Só bênções”, escreveu Nágela.
De acordo com o casal, o nome Levi significa: “ligado, unido ou vinculado a alguma coisa ou alguém”. Luan afirmou que a chegada do bebê só trouxe alegria. “Ele veio para mostrar que o amor sempre vence”, respondeu ao g1.
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Ambos médicos, os pais se conheceram no Hospital São José, em Fortaleza, quando faziam residência em Infectologia. Para realizar o sonho de Luan e do marido de serem pais, Nágela realizou vários exames para comprovar ao filho que ela poderia ser barriga solidária do casal.
“Tomei um susto e achei que ela estivesse ficando louca. Passei semanas processando a ideia até concordar e decidir buscar a opinião de um médico especialista em fertilização”, contou Luan.
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Através da fertilização in vitro, o óvulo fecundado era de uma doadora anônima e foram usados os espermatozóides do casal. Após a junção, o embrião foi colocado no útero de Nágela. “Somos muito ligados à família, e um filho deixará nossa ligação ainda mais forte”, disse Bruno.
E os médicos já deixaram claro que a família vai crescer e o bebê não será filho único. “Estamos na fila da adoção, mas sabemos que não é algo rápido. O Levi terá irmãos!”. Há 1 ano e meio, o casal está no processo de adoção e já estão habilitados.
No Brasil, o nome “barriga solidária” é pelo motivo que a doação não pode ter caráter lucrativo ou comercial. ” A cedente temporária do útero deve pertencer à família de um dos parceiros em parentesco consanguíneo até o quarto grau”, diz a regra da Cessão Temporária de Útero, de acordo com o Conselho Federal de Medicina.
