Na quinta-feira, 4 de janeiro, um menino chamado Edson Davi, de 6 anos de idade, desapareceu na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, enquanto brincava na areia e o pai, que é barraqueiro, trabalhava.
O ponto onde o homem trabalha é em frente ao posto de salva-vidas. Edson saiu dali, andou cerca de 100 metros no calçadão na direção do Posto 5, foi até um quiosque e voltou para a areia, mas dessa vez aproximadamente 70 metros de distância da barra do pai, como mostram as imagens de segurança.
Um funcionário de uma barraca afirmou em depoimento à polícia que a criança pediu três vezes uma prancha emprestada, dizendo que sabia nadar, mas como haviam duas bandeiras vermelhas indicando perigo no mar, ele negou o pedido.

Na investigação, diversas testemunhas foram ouvidas. Elas contaram que Edson Davi foi alertado pelo salva-vidas para que não brincasse tão próximo à beira d’água, assim como um funcionário da mesma barraca que o pai da criança trabalha.
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Em uma das imagens das câmeras de segurança do entorno onde o menino estava, mostraram que uma família brincou com ele. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros conseguiu localizá-los, e identificou que eram argentinos hospedados em um hotel próximo.
O homem que aparece nas gravações se reconheceu, e afirmou ter jogado bola por cerca de 20 minutos com a criança. Contudo, ele, a esposa, e os três filhos logo retornaram sem Edson para onde estavam instalados. A polícia afirma que a família argentina não é investigada. A principal suspeita é de afogamento, mas por ora, nenhuma linha de investigação foi descartada.