Há exatamente um mês, o menino Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos, foi declarado como desaparecido na altura do Posto 4 da Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Apesar de os pais da criança alegarem que ele poderia ter sido sequestrado, a polícia reforça que essa hipótese foi descartada e aponta falta de vigilância da família como motivo do desaparecimento.
Segundo o jornal O Globo, a delegada titular da Delegacia da Descoberta de Paradeiros (DDPA), Elen Souto, informou que o pai do menino, Edson dos Santos Almeida, não estava atento à criança na praia.
“Não há dúvidas que houve falta de vigilância e cautela do pai de Édson Davi. Nem todo corpo afogado aparece, principalmente no mar da Barra. Pode ficar preso em pedras, bem como ser direcionado para alto mar”, afirmou.
No entanto, ela reconhece que o pai estava trabalhando e por isso não conseguiria dar conta de olhar a criança como deveria. “Da mesma forma, sabemos que a falta de atenção ocorreu em razão do trabalho, pois o pai estava atendendo cerca de 60 pessoas sozinho. Tivemos o acesso das máquinas de cartões e constatamos que, às 17h, horário em que o menino não foi mais visto, todas as barracas estavam fechando as contas. Naquele dia, a barraca dele foi a mais movimentada no trecho da praia”, disse a delegada.
Ossada encontrada
Nesta sexta-feira, 3 de fevereiro, foi encontrada uma ossada na região em que o menino desapareceu, na Praia da Barra. O Corpo de Bombeiros já recolheu o material e levou o Instituto Médico-legal (IML), que vai analisar para verificar se são de Édson Davi.
Ainda assim, a família do menino continua alegando que ele tenha sido sequestrado. Porém a polícia já descartou a possibilidade, devido às imagens obtidas que mostram a criança sendo vista pela última vez, às 16h46, com os cabelos secos, na barraca do pai.