O Corpo de Bombeiros encontoru restos mortais que podem ser de Édson Davi, o menino de 6 anos, que foi declarado como desaparecido na altura do Posto 4 da Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro.
Uma ossada foi recolhida próximo ao local onde a criança desapareceu e agora a perícia do Instituto Médico-Lega (IML) está avaliando se o material é de um cadáver humano e se corresponde ao menino. O prazo para um resultado é impreciso.
Falta de vigilância do pai
Segundo o jornal O Globo, a delegada titular da Delegacia da Descoberta de Paradeiros (DDPA), Elen Souto, informou que o pai do menino, Edson dos Santos Almeida, não estava atento à criança na praia.

“Não há dúvidas que houve falta de vigilância e cautela do pai de Édson Davi. Nem todo corpo afogado aparece, principalmente no mar da Barra. Pode ficar preso em pedras, bem como ser direcionado para alto mar”, afirmou.
No entanto, ela reconhece que o pai estava trabalhando e por isso não conseguiria dar conta de olhar a criança como deveria. “Da mesma forma, sabemos que a falta de atenção ocorreu em razão do trabalho, pois o pai estava atendendo cerca de 60 pessoas sozinho. Tivemos o acesso das máquinas de cartões e constatamos que, às 17h, horário em que o menino não foi mais visto, todas as barracas estavam fechando as contas. Naquele dia, a barraca dele foi a mais movimentada no trecho da praia”, disse a delegada.

Ainda assim, a família do menino continua alegando que ele tenha sido sequestrado. Porém a polícia já descartou a possibilidade, devido às imagens obtidas que mostram a criança sendo vista pela última vez, às 16h46, com os cabelos secos, na barraca do pai.