Um bebê cearense nasceu com uma cauda humana no fim das costas por causa genética , uma má formação congênita. A mãe da criança, que chegou a fazer 8 pré-natais, informou aos pesquisadores que fumou 10 cigarros por dia durante a gravidez. Porém, já foi constatado pela equipe médica de que o quadro não causou a formação da cauda.
O bebê, que não teve a identidade revelada, foi encaminhado para o Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), localizado em Fortaleza, na capital do Ceará. Chegando lá, os médicos optaram por fazer a retirada da cauda através de um procedimento cirúrgico.
Como não havia comprometimento neurológico, como nervos ou osso na cauda, a cirurgia foi de menor complexidade, realizada de maneira simples após uma semana da entrada da criança no hospital.
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que a cauda não causou nenhum prejuízo para a criança e que a sua formação aconteceu devido a uma alteração na regressão da cauda embrionária.
De acordo com a revista científica Journal of Pediatric Surgery Case Reports, o erro genético é tão incomum que até agora existem apenas 40 casos de bebês que nasceram com a “cauda vestigial”. Os autores explicaram ainda que as caudas humanas são anomalias raras e descritas como protuberâncias cobertas de pele, localizadas no meio da parte inferior da coluna vertebral.