A chegada de Monique Medeiros, mãe do menino Henry, no presídio Santo Expedito, localizado em Bangu 8, gerou grandes transtornos às demais presidiárias do local em questão. Conforme apuração jornalística do portal g1, a delegada Adriana Belém, presa por suspeita de envolvimento com a quadrilha de bicheiro Rogério Andrade, não aprovou a entrada da presa e exigiu sua saída imediata. O pedido em questão foi aceito e a Monique foi transferida de cela. O caso aconteceu durante a última sexta-feira, 1º de julho
Pessoas próximas à Adriana disseram que, ela saiu do banheiro e foi surpreendida com a presença de Monique Medeiros na mesma cela. A delegada argumentou que, a cela em que ela se encontra é “classificada como de estado maior, a qual só faz jus a profissionais de segurança pública”. Sendo assim, ela não poderia ficar com outras presas que também não são agentes.

Em complemento, segundo o g1, as presas da cela disseram que a cela foi improvisada e reformada para custodiar a delegada, visto que, o Rio de Janeiro não existe cadeia para receber mulheres policiais, ao contrários de homens que possuem cadeia própria. Com a situação de conflito e após discussão no local, a Monique foi transferida para outra cela.
A Seap confirmou a transferência de Monique Medeiros para uma cela com outras detentas e que a Adriana Belém tem o direito de ficar isolada de outras presas que não são da área de Segurança Pública. De início, teve uma avaliação de que a Monique não oferecia riscos à Adriana, mas em seguida, ela foi transferida.
Entenda o caso
Conforme apuração jornalística do G1, a Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, foi transferida durante a manhã desta quarta-feira, 29 de junho, ao Presídio de Benfica – segundo decisão judicial. A mulher deixou a 16ª DP, localizada na Barra da Tijuca, por volta das 10h05, e entrou em um veículo da Polícia Civil. A mesma fez um exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal e chegou às 11h em Benfica.
Durante a última terça-feira, 28 de junho, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, atuante na 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, determinou que a Monique retornasse à cadeia. A profissional de educação cumpriu a decisão e se apresentou na Delegacia da Barra momentos seguintes.

O Joaquim acatou um recurso do Ministério Público (MP) contra uma decisão da 2ª Vara Criminal do Rio do início de abril, a qual permitiu que a mãe de Henry Borel fosse solta, usando apenas uma tornozeleira eletrônica.