O julgamento de Alexandra Salete Dougokenski que é acusada de medicar, estrangular e esconder do cadáver do filho Rafael Winques, de 11 anos, começou por volta das 10h nesta segunda-feira, 21 de março, e durou 11 minutos por conta de desentendimento entre defesa e acusação.
O júri cancelou a audiência e uma nova data será divulgada segundo Tribunal de Justiça do RS. O que se sabe é que a estrutura feita para o tribunal será desmontada. Os defensores falaram sobre a existência de um áudio encontrado no telefone do pai de Rafael do dia 15 de maio, no ano da fatalidade. Esse áudio tem 3 segundos e a defesa quer analisar o conteúdo para saber se é o filho ou não.
O Rafael foi morto no dia 15, segundo a denúncia. A defesa diz que o áudio contesta essa suposição, mas a juíza Marilene Parizotto negou o pedido de autorização para novas provas.
Os dois lados, defesa e acusação começaram uma discussão e então a juíza encerrou a sessão de hoje. Conforme o Tribunal de Justiça disse, os advogados da Alexandra podem ser multados por conta do abandono da sessão.
Sobre o crime
O menino Rafael, desapareceu no dia 15 de maio de 2020 e a mãe disse que ele teria ido dormir e no dia seguinte não estava em casa. Após dez dias, Alexandra confessou ter assassinado o filho e disse que deixou o corpo do garoto em uma caixa de papelão no terreno da casa vizinha.
Conforme a acusação, Alexandra fez com que o Rafael tomasse 2 comprimidos Diazepam e 1 ansiolítico com efeito calmante.