A cidade de São Paulo registra 105 casos de coqueluche em 2024, principalmente nos últimos meses. Com o aumento significativo a prefeitura paulista emitiu um alerta aos serviços de saúde públicos e privados da capital.

Houve um grande aumento nos casos de maio para junho, tendo em vista que em maio teriam 36 casos e em junho o valor aumentou para 105. Em comparação com o registrado em 2023, o aumento é de 650%. Apesar do aumento, não foram registrados óbitos.
Segundo a gestão municipal, a medida tem como objetivo reforçar a importância da imunização contra a doença, e sensibilizar os profissionais de saúde para identificação precoce dos casos, notificação imediata e tratamento.
As mães podem transmitir coqueluche para o recém-nascido
Quando descobrimos a gravidez, junto à sensação de felicidade pode chegar também uma série de dúvidas, principalmente para as mães de primeira viagem. Por medo, ou às vezes por falta de informação, muitas mulheres não sabem sobre a importância de manter a caderneta de vacinação em dia, inclusive durante um período tão especial: a gestação
Durante a gravidez são recomendadas vacinas que são essenciais para a saúde da mãe e do bebê, uma delas é a dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. No caso da coqueluche, esta é uma doença que pode ser facilmente transmissível de pessoa para pessoa e apresentar quadros graves em bebês com menos de seis meses de vida, que não completaram o esquema primário de vacinação contra essa doença. 4,12 A coqueluche, também conhecida por tosse comprida, é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que atinge o sistema respiratório, provocando crises de tosses, que geralmente terminam com uma espécie de guincho ou chiado.

Sobre a transmissão, segundo um estudo, as mães são a fonte mais comum de infecção por coqueluche em bebês, representando até 39% dos casos.6 Quando a vacina é administrada durante a gestação, a mulher passa para o bebê, por meio da placenta, os anticorpos adquiridos através da vacinação, ajudando a protegê-lo.7 “Às vezes a gestante fica com medo de se vacinar, mas temos que pensar o contrário, ela está recebendo aquela vacina para proteger ainda mais o bebê. Se ela não passa a proteção, ele nasce mais vulnerável.
No caso da vacina contra a Coqueluche, a primeira dose pode ser aplicada nos bebês a partir dos dois meses, mas o esquema primário, aquele que vai gerar a primeira proteção, termina aos seis meses. Então, a vacinação materna é muito importante”, explica Ana Clara Medina, Farmacêutica (CRF/RJ 24.671), Gerente Científica de Vacinas da GSK Brasil, mãe de Benjamim. Leia a matéria completa.