
Até o final da noite desta quarta-feira, 1º de julho, os efeitos do Ciclone Bomba poderão atingir estados até o nordeste do Brasil, de acordo com o comunicado oficial da Marinha. Segundo as Forças Armadas, os ventos da faixa litorânea de São Paulo e Rio de Janeiro devem chegar até 88 km/h.
Em alto mar, o vendaval poderá promover ondas de três a quatro metros de altura, entre o Rio de Janeiro e a Bahia, ao sul de Caravelas, de quarta-feira, 1º de julho, até sexta-feira, 3 de julho. Ainda segundo a Marinha, uma frente fria está se aproximando e pode trazer com ela rajadas de vento de 74km/h da faixa norte de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, indo até o sul de Guarapari, no Espírito Santo.

Na região sul do país a situação ainda é crítica. Após causar mortes e estragos durante o vendaval, nesta quarta-feira os vendos em algumas cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem chegar a 130 km/h de acordo com a MetSul Meteorologia.
Veja o que aconteceu na terça-feira, 30 de junho:
Entenda
Muitas pessoas da região sul do Brasil estão preocupadas com o surgimento de um ciclone extratropical intenso, também conhecido como “ciclone bomba”. O fenômeno pode causar pancadas de chuva e vento forte.
Segundo a Somar Meteorologia, o Rio Grande do Sul será atingido nesta terça, 30 de junho, e na quarta-feira, 1 de julho. “O ciclone está se formando sobre a costa do Rio Grande do Sul. No decorrer do dia, ele dá origem a uma frente fria. Ele favorece a chuva intensa, ventos mais intensos, depois vai embora”, disse Gabriele Golart, meteorologista, ao G1.

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) também divulgou um boletim, o ciclo sobre o oceano Atlântico, na costa do estado, também pode causar vento fortes, próximo dos 100km/h.
O que é um ciclone?
De acordo com o portal Mundo Educação, “os ciclones representam grandes massas de ar que realizam um movimento giratório, podendo deslocar-se de uma região para outra. De maneira simples, pode-se dizer que os ciclones são grandes massas de ar bastante carregadas de umidade capazes de provocar chuvas torrenciais ao redor de um centro de baixa pressão atmosférica”.