Na noite desta última terça-feira, 24 de novembro, Claudia Leitte participou de uma entrevista no programa ‘Conversa com Pedro Bial‘, da TV Globo e abriu o jogo sobre os problemas psicológicos que sofreu no pós-parto da caçula, Bela.

A cantora disse que foi diagnosticada com “baby blues”, um problema psicológico que ocorre por fatores hormonais, no pós-parto. “Foi bizarro. Coisa de filme de terror. Eu tive umas alucinações”, disse e completou: “É um negócio que eu jamais pensei que eu ia experimentar.”
Na ocasião, Claudia Leitte ainda relembrou as alucinações envolvendo a filha, o que acabou causando sequelas de quase 20 dias. “Não permitia que ninguém tocasse na minha filha nos primeiros 20 dias. Márcio pegava ela e aquilo me dava uma aflição, uma angústia… Eu não consigo nem explicar hoje o que era aquilo porque não consigo me reconhecer naquela situação”, disse.
Saiba a diferença entre Baby Blues e depressão pós-parto
A principal diferença entre o Blues puerperal e a Depressão é o tempo. Enquanto Baby Blues costuma durar aproximadamente 15 dias, causado apenas pelas alterações hormonais, a Depressão Pós-Parto não passa e são raros os momentos de felicidade.
“Na Depressão, normalmente a mulher apresenta mudanças mais intensas de humor ligadas à ideia de culpa, inutilidade e até pensa em suicídio. Ela não sente mais vontade de se cuidar, não come e chega a rejeitar o filho”, explica o psiquiatra. Nesse caso os parentes próximos precisam ficar atentos, porque Depressão Pós-Parto é uma doença séria que precisa de cuidados médicos e pode levar ao óbito.
Baby Blues não é um princípio de Depressão ou uma chance de desenvolvê-la. “Alguns fatores podem influenciar na Depressão Pós-Parto, dentre eles doenças psiquiátricas prévias, falta de suporte familiar, dificuldades físicas e emocionais durante a gestação ou alguma doença no bebê”, explica Mariana.
Sintomas graves e persistentes devem ser um alerta e vão requerer tratamento, a família precisa retratar ao médico o que está acontecendo. É claro que no caso do Baby Blues a mulher também deve se sentir livre para fazer perguntas sobre os seus sintomas para o especialista. É importante entender que não há nada de errado com você, o Baby Blues é algo completamente normal e passageiro.
Como a família pode ajudar?
DANDO UM DESCANSO MERECIDO: Segurar o bebê para que ela possa tirar uma soneca, olhar a criança enquanto ela toma banho, são algumas coisas pequenas que vão trazer um pouco de alívio na rotina da mãe. Isso qualquer um da família pode fazer.
COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS: Para as mães de primeira viagem a preocupação de ter que aprender a cuidar do bebê pode influenciar nos sintomas do Baby Blues. Alguém experiente para dar um auxílio faz diferença.
DEMONSTRANDO COMPREENSÃO: A pior coisa é você não estar bem e as pessoas acharem que é frescura. É necessário entender que essas mudanças de humor são involuntárias e tratar como algo insignificante não é a melhor forma de ajudar.
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