
Já leu o livro do francês Antoine de Saint-Exupéry com o seu filho? É a terceira obra literária mais traduzida no mundo, com versões em 243 idiomas e dialetos, além de incrivelmente doce e enriquecedora.
A flor que nasce de uma imensa árvore chamada Baobá é citada no livro e aqui estão algumas curiosidades sobre ela:
- A árvore chega a alcançar de 5 a 25m de altura e de 7 a 11 m de diâmetro no tronco. É uma planta é milenar e pode viver até 6000 anos. Seu tronco é oco e resistente ao fogo e, nos meses de chuva, serve de reservatório de água – algumas espécies possuem capacidade de armazenar até 120 mil litros. Por esse motivo, o baobá é conhecido como “árvore garrafa”. Também graças a essas peculiaridades, é comum encontrar pessoas que usem o tronco como moradia, santuários, bares, pontos de ônibus e até como prisões.
- História. O Baobá é uma das maiores e mais antigas árvores do mundo. Também chamado de embondeiro, imbondeiro ou calabaceira, o baobá é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal, país onde é considerada sagrada e utilizada como fonte de inspiração para lendas, poesias e ritos. Os baobás passaram a fazer parte da flora do Brasil depois do descobrimento, provavelmente trazidos por sacerdotes africanos devido à crença religiosa. A árvore é um dos símbolos da luta, resistência e força dos negros no Brasil. Hoje é possível encontrar poucos exemplares em Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Mato Grosso e Goiás.
- Poderosa. Tudo nessas plantas pode ser aproveitado. Os frutos, chamados de mukua, são ricos em vitamina C, potássio e cálcio. Sua casca é utilizada na fabricação de cordas e tecido; as folhas têm propriedades medicinais e são aproveitadas como condimento; e de suas sementes pode-se extrair um óleo rico em vitaminas A e F.
- Lendas. Um fato curioso é sobre sua floração que, geralmente, ocorre durante uma única noite. Há quem diga que a flor de Baobá surge a cada 50 anos, mas há controvérsias. “É lenda dizer que a planta floresce a cada 50 anos”, explicou o agrônomo e especialista em Baobá, José Pereira Leite, professor aposentado da Universidade Federal Rural de Pernambuco, ao JCOnline. É que a flor dura pouco. Murcha e cai um ou dois dias depois de desabrochar.
- Pequeno Príncipe. Há quem diga que o escritor do livro O Pequeno Príncipe inspirou-se no baobá da Praça da República de Recife , quando passou por lá, para incluir a árvore na história. No livro, o pequeno príncipe temia os baobás e acreditava que crescimento excessivo dessas árvores poderia tomar todo o espaço do asteroide onde vivia.
A matéria é do Só Notícia Boa!
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