
A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tem deixado o mundo inteiro em alerta – e a situação na Europa, considerado o novo epicentro da doença, é crítica. Nesta terça-feira (17), o consultor científico do governo, Patrick Vallance, considerou “razoável” estimar que o número de pessoas infectadas por coronavírus ao final da epidemia chegará a 55 mil. E mais: o especialista também considerou que se o Reino Unido chegar a 20 mil mortes seria “um bom resultado”.
De acordo com o último balanço oficial, o número de casos da doença no Reino Unido é de 1.950; 55 pessoas da região já morreram vítimas da doença. Atualmente, porém, os testes são realizados apenas para os casos considerados mais graves, apesar das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O governo britânico também anunciou na segunda-feira (16) medidas drásticas de contenção da pandemia, pedindo ao público que evite viagens e contatos desnecessários, promovendo o trabalho home office e deixando de frequentar locais públicos, como teatros e bares. De acordo com Vallance, essas medidas estarão em vigor pelos próximos meses, mas sem precisar quantos.
Também nesta segunda-feira a Rainha Elizabeth II, que tem 96 anos de idade, divulgou que deixará de viver no palácio de Buckingham e passará a morar no castelo de Windsor, que fica próximo a Londres, Inglaterra. A monarca resolveu se mudar para se prevenir do Coronavírus. Acontece que a rainha e o marido Philip, de 98 anos, estão no grupo de risco do COVID-19.
De acordo com uma fonte do jornal britânica The Sun: “A rainha está com boa saúde, mas foi melhor fazer a mudança. Muitos funcionários estão com medo do coronavírus. O Palácio de Buckingham fica no centro de Londres e possui uma equipe (de cerca de 500 funcionários) muito maior do que outras propriedades, por isso é considerado um local muito mais perigoso”.
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