Um homem abriu o jogo sobre a realidade de ter sido trocado na maternidade. Ao portal The Mirror, Robin admitiu que sente raiva de sua mãe biológica por não ter lutado por ele após ter descoberto que não tinha levado o bebê que pariu do hospital. Isso porque, para ele, sua vida foi ainda mais difícil já que “cresceu em uma família pobre”.
Gavin e Robin foram os dois únicos bebês nascidos em um mesmo dia em um hospital em Joannesburgo, na África do Sul. Contudo, mesmo com poucas crianças na maternidade, a equipe médica trocou os bebês – que foram destinados a mãe solo Sandy e ao casal Meg e Clinton. O erro só foi descoberto dois anos depois.
Clinton decidiu fazer um exame de DNA com o bebê – e descobriu que ele não era filho biológico de Meg. As duas mães chegaram a se encontrar para decidir como resolver a situação, concluindo que seria melhor manter os bebês nas famílias em que já estavam crescendo.

“Você não pode rejeitar uma criança de quem esteve tão perto por dois anos”, confirmou uma das mães, em participação em um programa de TV australiano. Contudo, aos 15 anos de idade, Robin começou a admitir que se ressentia da mãe biológica não ter “lutado por sua guarda”, e achava que a vida do irmão havia sido muito mais fácil que a dele.
Gavin chegou a se defender das acusações de Robin, dizendo “Dizer que agradeço às minhas estrelas da sorte todos os dias seria errado, mas ao mesmo tempo me foi dada uma vida que agora vivo e ainda vivo e não me arrependo de nada”.
Meg, percebendo a situação, encorajou que Robin viesse morar com ela. Desde 1994, então, ele vive com Gavin e a mãe biológica – deixando Sandy, a mãe que o criou, sem filho nenhum. A mulher entende a situação, mas fica ressentida pela oferta de Megg – de acordo com informações do The Mirror. “Quero dizer, ela arruinou a vida das pessoas, simplesmente não há outra maneira de olhar para isso… ela arruinou a minha para começar”, chegou a dizer.