Na terça-feira, 26 de setembro, uma mãe saiu para trabalhar e deixou o filho, Caio, de 7 anos de idade, e diagnosticado com autismo, com o mais velho, Guilherme, de 19 anos. O pai deles, porém, chegaria logo em seguida e, segundo eles, o período em que a criança ficou com o irmão foi de 30 minutos.
Contudo, ao chegar do trabalho, o homem não encontrou o filho mais novo e ao indagar Guilherme, a resposta foi de que ele não sabia onde o seu irmão estava. Como antes da mãe sair para trabalhar Caio havia perguntando se poderia ir com ela, a família então concluiu que o menino deveria tê-la seguido.

Mas não é isso que as câmeras de segurança das ruas em que a mulher fez o trajeto mostraram. Com Caio desaparecido, cartazes com fotos da criança e informações para o caso de ser encontrado, foram espalhadas pelo bairro do Jardim Ângela, na Zona Sul da cidade de São Paulo.
O caso passou a ser tratado como desaparecimento e investigado pelo 100º Distrito Policial do Jardim Herculano. Os policiais civis, então, estavam na casa da família quando passaram a sentir um forte odor vindo de um dos cômodos, e pediram para que o local fosse averiguado.

Com autorização, e quando o fizeram, os agentes da Polícia Civil encontraram um saco plástico na cor preta com pedaços do corpo da criança. Guilherme foi interrogado, por ter ficado com Caio durante a ausência dos pais, e confessou o crime.
O irmão mais velho alegou que “apenas queria matar alguém”, segundo o Metrópoles. Um facão, que seria a arma do crime, e um caderno com anotações de “como cometer um assassinato” foram encontrados no local do crime, segundo a Record TV.







