Um caso de negligência aconteceu na creche de Luisburgo, na região leste de Minas Gerais e a Polícia Civil abriu uma investigação em relação a situação.
Uma mãe buscou o filho de dois anos com síndrome de down na escola, no entanto, se desesperou ao ver a situação da criança. Acontece que o garoto estava com muitos hematomas pelo corpo, parecendo que a criança tinha sido mordida.
A mãe, que não teve o nome divulgado, falou para uma reportagem da InterTV dos Vales que ligaram para ela e falaram que o filho tinha caído e se machucado. Então, ela foi na escola de bicicleta ver o que tinha acontecido com o filho.
“Quando cheguei na creche, todo mundo me olhava assustado. Falaram comigo que não tinha acontecido nada, que era pouca coisa e me contaram que tinham mordido ele. Comecei a me desesperar. Quando cheguei na sala e o vi, eu chorei e abracei ele por causa de tantas mordidas que ele havia sofrido”, disse a mulher.
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A mulher ainda disse que levou a criança para o pediatra para saber a gravidade e felizmente, nenhum dos ferimentos foi grave. No total, foi encontrado ao menos, 20 hematomas. Conforme o relato da mãe, o filho ficou em um local na escola junto com uma criança que tinha o hábito de morder.
Após a situação, o Conselho Tutelar foi chamado para o caso e encaminhou para o Ministério Público. A conselheira do Conselho Tutelar, Luziana Ferreira, disse que a cidade de Luisburgo é muito pequena, então a situação chamou atenção. “Não é um caso simples, foram várias mordidas. A criança ficou com vários hematomas e isso gerou revolta na cidade. Tem muitas crianças na creche e os pais ficaram muito preocupados”, disse a conselheira.
A Polícia disse que está investigando o caso para saber se houve mesmo negligência dos responsáveis do Centro de Educação Infantil Maria Messias. O garoto estava frequentando o local desde o início da semana e um exame de corpo delito foi realizado na última quinta-feira, 2 de março.
Até mesmo a Prefeitura de Luisburgo se pronunciou. A Secretaria da Educação lamentou pela grande repercussão que a situação teve e se desculpou com a família da criança, além de oferecer apoio e acompanhamento médico e psicológico para as crianças envolvidas. Além disso, será feita a instalação de câmeras de segurança na escola.
