Família

Criança improvisa barco para resgatar pertences no RS

Foto: Reprodução/GloboNews

Publicado em 17/05/2024, às 18h41 por Malu Lopes


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Em um gesto de coragem e desespero, um menino foi visto tentando resgatar pertences pessoais utilizando um barco feito de maneira improvisada nas águas que inundaram a Região Metropolitana de Porto Alegre, especificamente no bairro Canudos, em Novo Hamburgo. Este ato ocorreu na sexta-feira, dia 17 de maio, refletindo o cenário de devastação causado pelas intensas chuvas e enchentes que assolam o Rio Grande do Sul.

A criança, posicionou-se sobre uma porta de madeira usada como flutuante, com uma cadeira em cima para sentar-se e uma bicicleta também sendo transportada nesta estrutura precária. Com remos em mãos, buscava alcançar partes menos profundas da área alagada, enquanto era capturado pelas câmeras de um helicóptero da Globo.

Imagens das enchentes no Rio Grande do Sul continuam repercutindo e comovendo o país. Nesta sexta-feira (15), um garotinho foi flagrado pelas câmeras da @globonews após improvisar uma porta de madeira com uma cadeira para transportar a si mesmo e a sua bicicleta em meio às águas.… pic.twitter.com/1w4WPxNrdf

— Hugo Gloss (@HugoGloss) May 17, 2024

Novo Hamburgo está entre as localidades mais afetadas pela calamidade climática. Mesmo com a diminuição do nível das águas do Rio dos Sinos, vastas regiões permanecem submersas, forçando moradores a esperar por uma melhoria nas condições para recuperação de seus bens.

Os dados mais recentes fornecidos pela Defesa Civil revelam um quadro alarmante: mais de 617 mil pessoas foram impactadas diretamente pelas inundações no estado, com aproximadamente 540 mil desalojadas e 76 mil indivíduos resgatados de áreas consideradas perigosas.

Situação das ruas do Bairro Canudos, em Nova Hamburgo (Foto: Reprodução/ Jornal NH)

O relatório atualizado nesta manhã aponta para um aumento no número de fatalidades, chegando a 154 vítimas fatais. Por outro lado, o total de desaparecidos apresentou uma leve redução, passando de 104 para 98. Diante desta tragédia, milhares de famílias encontram-se desprovidas de seus lares e bens, dependendo da solidariedade e suporte oferecidos em abrigos temporários estabelecidos na região.

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