Publicado em 29/09/2023, às 10h06 - Atualizado às 10h20 por Mayara Neudl, Estagiária | Filha de Lidia e Rogerio
Jessica Calvillo é mãe de Adalynn McDowell, de 9 anos de idade. No dia 28 de abril, enquanto se arrumava para ir à escola, a criança reclamou que alguma coisa no pijama estava cutucando o braço dela e elas acreditaram que deveria ser a etiqueta da roupa.
Adalynn foi para a escola, como de costume, mas 1 hora da tarde Jessica recebeu uma ligação da enfermeira da instituição, alertando que a menina estava com dor, tremendo, pálida e com um machucado vermelho em seu braço. A mãe imediatamente pensou que era uma picada de aranha.
Ela, então, foi buscar a filha e a levou a um pronto socorro, onde o médico fez testes de cotonete porque a menina estava com febre, alegando para a mãe que aquilo no braço da criança não era uma picada de aranha, mas sim um beliscão, receitou antibióticos, as liberou para ir para casa e não disse o que deveria ser observado.
Não satisfeita, Jessica levou Adalynn a outra unidade de atendimento de emergência, onde a enfermeira perguntou a ela o que exatamente a mãe queria que a profissional de saúde fizesse e, apesar de as ter liberado para ir para casa também, deu uma lista de sintomas aos quais ela deveria ficar atenta.
Naquela noite, elas não dormiram porque a criança estava com muita dor. Às 5 horas da manhã, quando foi ao banheiro, Adalynn urinou sangue, então imediatamente elas voltaram ao segundo pronto socorro, e a menina recebeu a confirmação de que estava tendo reação à picada de aranha.
Ela foi transferida para o hospital infantil Cardinal Glennon, onde após exames foi determinado que o veneno do aracnídeo estava causando quebra dos glóbulos vermelhos, ruptura muscular, problemas nos rins e inchaço extremo em todo o braço.
Adallyn passou seis dias internada, recebeu transfusão de sangue, correu o risco de precisar passar por diálise e de perder o fluxo de sangue no braço, além de ter feito exame de sangue a cada 4 horas e terapia física e ocupacional para retomar o uso do braço.
Após receber alta, a criança continuou fazendo terapia, consultas médicas e troca de curativos dia sim, dia não, durante três semanas. E após isso pôde voltar a jogar softball como antes, tomar banho sozinha e molhar o braço sem medo de molhar um curativo.
Apesar de tudo ter terminado bem, Jessica ficou com transtorno pós traumático e Adallyn uma grande cicatriz na região da picada, além de ter adquirido medo de todos os insetos. A mãe, que compartilhou toda a história em uma publicação em seu perfil no TikTok.
@jessica_.h3 TW: spiderbite When nothing comes between you and softball🥎 #softball#spiderbite#strong#superhero♬ Whatever It Takes – Imagine Dragons
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