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Novas pesquisas associam experiências traumáticas na infância com maiores níveis de empatia na vida adulta. É o que diz o estudo publicado na revista científica PLOS One, indicando que essas crianças são melhores em reagirem aos estados emocionais dos outros como adultos.
Os estudos foram realizados da seguinte forma: 387 adultos foram entrevistados por pesquisadores através do site Mechanical Turk, da Amazon – uma plataforma na qual é possível recrutar pessoas para realizar as mais diversas microtarefas – sobre sua história de trauma na infância e nível de empatia. Eles também pesquisaram outros 442 adultos usando uma diferente medida de empatia.
Em ambos os casos, a conclusão foi a mesma. Os adultos que relataram ter sofrido um evento traumático na infância tenderam a ter níveis mais altos de empatia. Os acontecimentos incluíram a morte de um amigo ou membro da família muito próximo, divórcio ou discórdia dos pais, experiências sexuais traumáticas como abuso sexual e violência.
O trauma na infância foi associado apenas a níveis elevados de empatia afetiva. Não estava ligado a níveis mais altos de empatia cognitiva.
“A empatia cognitiva é a capacidade de entender os pensamentos e sentimentos do outro, enquanto a empatia afetiva é a capacidade de responder ao estado mental de outra pessoa com uma emoção apropriada”, explicou o estudo.
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