Publicado em 24/09/2020, às 11h58 - Atualizado às 15h27 por Helena Leite
Os professores estão usando e abusando da criatividade para conseguir lecionar e manter os alunos interessados nas aulas online durante a pandemia de coronavírus. Pensando em formas de aproveitar esse cenário para criar atividades lúdicas, divertidas e cheias de aprendizado, uma escola pública de Caeté, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, convidou os alunos a incorporar personagens de telas de artistas famosos como Van Gogh, Almeida Júnior, Frida Kahlo, René Magritte e muitos outros.
No trabalho, idealizado por professoras de história e estudantes da Escola Estadual Paulo Pinheiro da Silva, os alunos foram convidados a responder a pergunta: “qual pintura famosa você seria”. Devido a dificuldade do acesso à internet, nem todos os alunos participaram da atividade, mas o projeto foi um sucesso e contou com o trabalho de 103 alunos da sexta série do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio.
Eles se fantasiaram, pintaram e arrumaram o cenário para recriar a obra ao vivo, dentro de casa. Depois de tanto trabalho, as produções foram colocadas em duas votações diferentes: uma envolvendo moradores da cidade e outra feita com especialistas de arte da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Todo o processo foi feito online.
A votação foi um sucesso e alcançou mais gente que o esperado. Ao todo, 1,5 mil moradores da cidade participaram da votação. O vencedor foi o aluno Yan Rodrigues Franco Stehling, de 13 anos, estudante do sétimo ano. O trabalho foi sobre a obra “Auto-Retrato-Bocejando”, do francês Joseph Ducreux (1735-1802). Em entrevista ao Estadão, Yan contou que decidiu escolher a obra porque achava que ela o representava “por ser muito preguiçoso“. Além disso, ele contou que a informalidade do quadro chamou sua atenção. “Geralmente, são pessoas posadas, com uma postura bem formal. Esse, não”, falou,
Já entre os especialistas em arte, a obra vitoriosa foi a de Ana Clara Soares, do sexto ano, com o trabalho sobre a obra “A Leiteira”, de Johannes Vermeer (1632-1675). As premiações foram simbólicas, como uma cesta de doces, e não envolveram a atribuição de notas para a aprovação no fim do ano, uma vez que muitos alunos não conseguiram participar por não terem o acesso necessário a internet para as aulas.
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