Seu filho gosta de brincar com slime? A massinha gosmenta e grudenta virou febre entre as crianças e dominou as escolas na hora do recreio. Apesar de colorida e divertida, um estudo mostrou que ela pode ser um grande depósito de bactérias.
Os alunos do 7º ano do colégio Marista Londrina, junto com a professora Bárbara Gionco Cano, analisaram algumas amostras de slime durante a aula e o resultado mostrou que o brinquedo contem bilhões de bactérias de diferentes espécies!
O número de microrganismos se aproximou daqueles encontrados em celulares, que apresentam bactérias fecais em 1 a cada 6 equipamentos, e no dinheiro, pois cada cédula está 80% contaminada. “A principal preocupação é que esses brinquedos podem funcionar como um armazenamento silencioso de micro-organismos”, conta Bárbara.
Mas o pediatra Dr. Claudio Len, pai de Fernando, Beatriz e Silvia, explicou que os brinquedos não ficam supercontaminados. “É uma ideia errada que as pessoas têm. A chance de pegar uma doença só existe quando uma criança que já está contaminada pega um brinquedo e logo depois outra tem um contato muito direto, como lambendo”, ilustra.
Bactérias que podem contaminar não ficam em superfícies não orgânicas, mas se uma criança doente espirra e tosse em um brinquedo, aí sim pode acontecer. “Você não pode pegar doenças de objetos, só se tiver matéria orgânica nele, como saliva, muco, fezes”, tranquiliza o Dr. Claudio.
Além disso, se um brinquedo cai no chão, você deve limpar apenas por causa da presença de sujeira, pó, poeira, porém não há chance de contaminação por bactérias nocivas. Mas, fique de olho onde cai! Por exemplo, se você estiver em um parque e o baldinho do seu filho cair em um cocô de cachorro, pode ter chance de contaminação, porque é matéria orgânica.
Para prevenir, o colégio Marista Londrina orienta os alunos a lavarem as mãos sempre que tiverem atividades com slime e manter hábitos de higiene! O resultado do trabalho dos alunos está exposto no Colégio para outros alunos terem acesso ao estudo.
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