Sim, sim, sim. É difícil dizer não para os filhos. Não, não, ão dá pra dizer não para eles o tempo todo. Pois é: qual é a medida? Muito sim estraga. Muito não, trava. E aí bate na gente aquela sensação de que vamos passar a vida nos perguntando o que fazer ou sentido culpa. Relaxa já: seu filho não é cobaia, nem você um cientista louco, mas vida de mãe e pai é assim mesmo, um eterno experimentar até conseguir descobrir o próprio modo de fazer as coisas, de educar, sacar a pegada.
É o bombardeiro, a gente conhece bem… Tooooodo mundo dá palpite: os pais da gente, amigos, pediatras, os médicos, a enfermeira, professores, gente que a gente nem conhece direito e ufa! Além de confundir em vez de ajudar, isso é muito chato. Porque com o palpite, normalmente vem junto um julgamento meio velado, não é?
Então respira. Não deixe seu filho te colocar no bolso, não diga sim para tudo, mas não seja uma bruxa. Você vai descobrir, no seu tempo, qual é o seu jeito, a força da sua opinião, da sua voz, da sua palavra, do seu gesto. E sem culpa, por favor.
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