
A tão esperada cura do coronavírus pode ter preço baixo, o que permitira o acesso mais amplo possível. Quem afirma isso é Adrian Hill, diretor do Jenner Institute, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, que trabalha ao lado da farmacêutica AstraZeneca nas pesquisas pela vacina contra a covid-19.
“Não será uma vacina cara. Será uma vacina de dose única. E será fabricada para atender um suprimento global e em muitos locais diferentes ao mesmo tempo. Este sempre foi nosso plano”, ele disse à agência de notícias Reuters.
Na prática, a ideia é que depois que os testes darem certo, a fabricação da vacina seja em larga escala e mantendo o custo baixo, e assim, mantendo também o abastecimento da substância.
Chamada de ChAdOx1 nCoV-19, segundo a agência de notícias, essa é uma das drogas experimentais pioneiras na busca mundial da cura do coronavírus. Um estudo preliminar com seis macacos mostrou que aqueles que receberam uma única dose da vacina desenvolveram anticorpos contra o vírus em 14 dias. E que, após 28 dias todos desenvolveram proteção.

E tem mais: depois de serem vacinados, os animais foram expostos ao vírus da covid-19 e a substância impediu que eles tivessem danos aos pulmões e que o vírus se reproduzisse – porém, ele ainda conseguia se multiplicar no nariz.
Para o estudioso, os dados dos testes em animais foram “encorajadores, é claro” e reforçou o alto grau de confiança que ele e a equipe têm nos testes que estão sendo feitos em humanos desde abril. Esses resultados devem ser possíveis em meados de julho ou agosto deste ano.
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