Durante entrevista, Luam Morais da Silva de 24 anos, filho do motorista de aplicativo, Ornaldo Viana, de 54 anos, desabafou sobre a perda do pai após a batida. “Minha irmã e minha mãe não param de chorar. Ele destruiu minha família”. Ornaldo foi morto depois de uma colisão com uma Porsche, no domingo de Páscoa, 31 de março.
Vivenciando o lut0, os sentimentos de Luam alteram entre tristeza e revolta. O jovem conta que a ausência de seu pai está sendo sentida entre os membros da família, principalmente entre a sua mãe e irmã. Relembrando os planos que tinham antes do ocorrido, filho de Ornaldo conta, “Meu pai só fazia o bem, ajudava todo mundo, fazia serviço comunitário. Tinha sonho de visitar a mãe dele que está doente no Maranhão. Ele juntava dinheiro para conseguir comprar a passagem dele”.


Não foram detalhadas as circunstâncias nem o momento exato desta oferta, conforme informou reportagem da Folha de São Paulo. Além disso, alega-se que os parentes de Viana têm enfrentado dificuldades financeiras, conforme expresso por eles na mídia.
Diante disso, a defesa de Sastre reiterou a proposta de uma ajuda mensal equivalente a um salário mínimo (R$ 1.412), aguardando apenas a indicação de uma conta bancária pelo representante legal da família para realizar o depósito.
Dono de Porsche sugere dar 1 salário mínimo todo mês para família de vítim4
Em uma decisão no judiciário paulista, o desembargador João Augusto Garcia, integrante da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), determinou a prisão imediata do jovem empresário Fernando Sastre Filho, 24 anos. Sastre Filho é acusado de provocar um acident3 de trânsito que resultou na mort3 de um motorista de aplicativo, após dirigir seu Porsche embriagado e em alta velocidade pelas ruas da capital.

A medida adotada pelo TJSP atende a um recurso apresentado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), que solicitou a prisão preventiva do empresário, argumentando a necessidade de sua custódia para assegurar o avanço das investigações. Anteriormente, pedidos similares haviam sido negados por juízes de primeira instância.