Após a confirmação das mortes dos tripulantes do submersível Titan, da companhia OceanGate, o portal de notícias norte-americano TMZ teve acesso a um documento que isenta a empresa de qualquer responsabilidade pelo acidente. Inicialmente, a viagem estava prevista para durar oito dias e exigia que cada passageiro a bordo assinasse um termo sobre qualquer “risco de morte” que poderiam sofrer.
De acordo com o contrato entregue as vítimas, ao entrar na viagem que ia até os destroços do Titanic e que durava em torno de 8 dias, os tripulantes precisaram assinar o termo: “Eu, ___________________ reconheço que me inscrevi voluntariamente para participar de uma operação submersível organizada pela OceanGate Expeditions”.
Outra parte do documento obtido pela TMZ diz que “uma parte da operação será realizada dentro de um submersível experimental. A embarcação não foi aprovada ou certificada por qualquer órgão regulador e pode ser construído com materiais que não foram amplamente usados em submersíveis ocupados por humanos“.
O documento da OceanGate diz ainda que “a operação ocorrerá em grande parte a uma grande distância do hospital mais próximo ou pessoal de resgate. Se eu for ferido durante a operação, posso não receber atenção médica imediata”.
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A OceanGate ainda explicou no documento para as vítimas, antes de assinarem o contrato, que “por meio deste (documento), assumo total responsabilidade pelo risco de lesões corporais, invalidez, morte e danos à propriedade devido à negligência de qualquer parte enquanto acontece a expedição”.
Corpos dos milionários que estavam no submarino podem ficar para sempre no fundo do mar
Os corpos de Shahzada e Suleman Dawood, Hamish Harding, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush, ocupantes do submarino Titan, podem nunca serem retirados do oceano. A expedição que tinha como destino os destroços do Titanic, sofreu uma implosão confirmada pela Ocean Gate, empresa responsável, e as mortes foram confirmadas pela mesma na última quinta-feira, 22 de junho.
O contra-almirante da Guarda Costeira, John Mauger, foi quem deu a notícia durante uma coletiva de imprensa para atualizações do caso e entre os questionamentos, surgiram dúvidas quanto à situação dos corpos dos cinco milionários que estavam a bordo do submarino. Ele explica que as condições no oceano são instáveis; por isso, há grande incerteza se serão realmente encontradas.
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