Publicado em 20/04/2022, às 08h02 - Atualizado em 06/06/2022, às 09h14 por Cecilia Malavolta
Com muitas causas que podem alavancar as dores de garganta, esse incômodo é, na verdade, um sintoma originado de outro problema de saúde. A inflamação costuma surgir a partir de um quadro de faringite, mas também é comum em casos de laringite ou amigdalite.
Por ser uma das principais entradas de vírus e bactérias, a boca pode trazer infecções de diferentes intensidades. Felizmente, a garganta está ali para se fazer de “barreira”, além de ter estruturas poderosíssimas nas células de defesa, como as amígdalas – ao mesmo tempo, essa parte do corpo também fica mais suscetível a inflamações e surgem as famosas dores de garganta.
Apesar de geralmente acontecer nas amígdalas, a inflamação pode se estender até a adenóide, uma estrutura do sistema imunológico que fica atrás das cavidades nasais. Além disso, a saliva ou secreções de pessoas contaminadas contribuem com o problema, como é o caso da infecção viral.
Geralmente, os vírus são os principais responsáveis pela dor. No caso de uma faringite viral, placas de pus nas amígdalas podem aparecer e o uso de antibióticos ou anti-inflamatórios pode ser necessário. Já as bactérias fazem parte dos 30% dos quadros de faringite, podendo levar a um incômodo severo e até mesmo à febre.
Quando ela é alérgica, ocorrendo geralmente no inverno, a principal causa pode ser a umidade menor do ar e uma maior concentração de pólen. Vale lembrar ainda que os fungos e ácaros também podem desencadear a reação em qualquer estação do ano. Já a pós-traumática é quando se passa por um processo cirúrgico na região do pescoço, como a retirada das amígdalas, adenoide ou conchas nasais. Outras causas mais comuns de dor de garganta são:
Quanto ao tempo seco, atenção: mudanças bruscas de temperatura ou baixa umidade do ar podem, sim, agravar a sensação de dor ou desconforto, mas não são causadoras únicas da dor de garganta. Além disso, durante a temporada de frio pode ocorrer uma queda da imunidade, o que deixa o corpo mais suscetível às infecções e, consequentemente, aos sintomas que as acompanham.
Além desses sintomas, a dor de garganta pode estar acompanhada de outros problemas de saúde, como a dor de cabeça, febre, dor no corpo e tosse. Saiba quantos graus é considerado febre e como tratar em casa.
Nas infecções virais, o problema pode desaparecer sozinho em cerca de três dias, sendo mais comum em crianças de até dois anos. Ou seja, o que os médicos podem prescrever são analgésicos, antitérmicos ou anti-inflamatórios, quando necessários, para aliviar sintomas como dor e febre. Quando as infecções bacterianas aparecem, o uso do antibiótico pode ser sugerido e deve ser seguido à risca! Para evitar que bactérias mais resistentes voltem a atacar durante o tratamento, é muito importante a criança estar hidratada e bem alimentada.
Os germes produzem toxinas que agem em diversos locais do organismo, incluindo o cérebro, causando a dor. Além disso, o corpo humano produz substâncias que coordenam a defesa, chamadas citocinas. Elas agem nos centros de dor do cérebro e desencadeiam a febre e outros incômodos. Analgésicos e anti-inflamatórios conseguem aliviar os sintomas que causam desconforto – veja mais causas de dor de cabeça e como tratar esse desconforto.
Além dos remédios (que devem sempre ser passados pelo seu médico), existem alguns tratamentos simples que você pode fazer em casa para ajudar a aliviar as dores de garganta e amenizar o problema. O gargarejo de água morna com uma pitada de sal e limão duas vezes ao dia é uma receita caseira fácil e uma mão na roda. Outra opção é consumir sucos de frutas ricas em vitamina C, como a laranja e a acerola, que é uma grande aliada no tratamento da dor de garganta porque ajuda a aumentar a imunidade.
Outro salva vidas quando o assunto é tratamento simples e caseiro para a dor de garganta é o uso de própolis e mel, que pode ser encontrado inclusive na forma de spray em farmácias e pode ser espirrado diretamente no local em que há a inflamação. Outra forma de consumir o própolis é em gotas com uma colher de mel.
CONSULTORIA: Dr. Claudio Len, Médico do Departamento Materno-Infantil do Hospital Israelita Albert Einstein, pediatra, colunista da Pais&Filhos e pai de Silvia, Beatriz e Fernando; Dra. Talita Poli Biason, pediatra; Dr. Ricardo Dolci, otorrinolaringologista e filho de José Eduardo e Maria Inês.
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